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Papa condenou os atentados em Teerão

09 de junho de 2017 às 14:48

O papa Francisco considerou os atentados em Teerão "graves e sem sentido". Entretanto, a polícia iraniana deteve nove pessoas suspeitas de terrorismo


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Foto: Tima Agency/Reuters
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Foto: Reuters
Foto: Presidência do Irão/EPA
Foto: Tony Gentile/Reuters


O papa Francisco condenou os atentados "graves e sem sentido" de quarta-feira contra o Parlamento e o mausoléu doayatollahKhomeini em Teerão, reivindicados pelo grupo auto-proclamado Estado Islâmico (EI), anunciou hoje a Santa Sé.

O papa Francisco manifestou a sua condenação num telegrama assinado, como é habitual, pelo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin.

Na mensagem, o papa "envia as suas sentidas condolências a todos os afectados no bárbaro ataque em Teerão e lamenta este ato de violência grave e sem sentido".

Pelo menos 17 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas na quarta-feira em dois ataques coordenados contra o Parlamento e o mausoléu doayatollah Khomeini em Teerão, tendo sido reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

A polícia iraniana deteve até agora nove pessoas "associadas" ao grupo extremista. Sete foram detidas na sequência de uma operação esta quinta-feira à noite na província de Fars (sul do país) e outras duas foram detidas hoje de manhã na província de Kermanshah (nordeste), junto à fronteira com o Iraque, de acordo com a agência France Presse.

O Ministério iraniano do Interior indicou também através de um comunicado que deteve vários suspeitos relacionados com o duplo atentado reivindicado pelo EI, na sequência de operações em que foi capturada "uma grande quantidade de armas, cinturões explosivos, aparelhos de comunicação e documentos falsos", de acordo com a nota, citada pela agência Efe.

Várias habitações usadas pelos extremistas foram identificadas em regiões no noroeste do Irão, segundo a mesma nota.

Estas operações foram divulgadas no dia seguinte à revelação pelo ministério iraniano da identificação de cinco dos terroristas envolvidos nos atentados.

O titular da pasta do Interior, Mahmud Alavi, explicou que os jihadistas, mortos durante os ataques, lutaram nas fileiras do EI no Iraque e na Síria.

Os funerais de várias vítimas foram hoje celebrados na capital iraniana, num acto oficial no parlamento e na Universidade de Teerão, onde se concentraram milhares de pessoas.

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