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Ministro quer apresentar plano para resolver problema das urgências nas próximas semanas

Lusa 28 de setembro de 2022 às 22:55

Manuel Pizarro reconheceu que há muito trabalho a fazer em Portugal "para resolver a situação crónica da sobrelotação das urgências", algo que acontece há décadas em Portugal.

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, revelou hoje que conta apresentar "nas próximas semanas" um "plano estruturado" para ajudar a resolver o grande afluxo da população às urgências dos hospitais.

PAULO NOVAIS/LUSA

"Nas próximas semanas conto apresentar um plano estruturado para ajudar a resolver a situação do grande afluxo às urgências", adiantou o ministro.

O governante falava aos jornalistas em Lisboa, após participar numa conferência sobre envelhecimento promovida pela União das Misericórdias Portuguesas (UMP).

Manuel Pizarro reconheceu que há muito trabalho a fazer em Portugal "para resolver a situação crónica da sobrelotação das urgências", algo que acontece há décadas em Portugal.

"Em comparação com outros países temos um afluxo excessivo à urgência", reconheceu o ministro quando questionado sobre críticas de sobrelotação dos serviços de urgência.

Na conferência o ministro disse que quase 400 mil portugueses já tomaram a vacina contra a covid-19 e contra a gripe, e reconheceu que o inverno colocará mais pressão no sistema de saúde. Contudo, se o Governo trabalhar em conjunto com o setor social menos pessoas que estão em instituições precisarão de recorrer aos serviços de urgência.

Como outros participantes na conferência, o ministro defendeu que sempre que possível os idosos devem beneficiar de apoio domiciliário e não serem institucionalizadas.

Na conferência defendeu-se também um novo modelo de serviço de apoio domiciliário.

O vice-presidente da UMP, Manuel Caldas de Almeida, frisou que a aposta tem de ser no apoio domiciliário, o mesmo que defendeu a presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa e presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares.

O provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, defendeu que é preciso "dar uma volta completa ao apoio domiciliário", que não pode ser equipas sucessivas na casa das pessoas nem apenas "a esfregona e a marmita".

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