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Direção de Montenegro e lista ao Conselho Nacional eleitas com maioria

03 de julho de 2022 às 13:46

Comissão Política Nacional do presidente do PSD foi eleita com 91,6% dos votos. No Conselho Nacional, a segunda lista mais votada foi a liderada pelo antigo secretário-geral Matos Rosa com 10 conselheiros (14% dos eleitos).

A Comissão Política Nacional do presidente do PSD, Luís Montenegro, foi este domingo eleita com 91,6% dos votos, superando em muito as votações obtidas pelas direções de Rui Rio e até as de Pedro Passos Coelho.

De acordo com os resultados anunciados pelo presidente da mesa do Congresso, Paulo Mota Pinto, votaram para a Comissão Política Nacional 721 delegados, dos quais 661 na lista para a direção, o que corresponde a 91,6% dos votos.

No último congresso, em dezembro do ano passado, a direção de Rui Rio foi eleita com 67,6% dos votos. Em 2020, tinha alcançado 62,4% dos votos, naquela que foi então a votação mais baixa desde 2007, quando Luís Filipe Menezes obteve 61,8%.

Em 2016, a Comissão Política Nacional de Pedro Passos Coelho tinha tido 79,8% dos votos, o pior resultado de uma sua direção para este órgão. Em 2014, a sua comissão política tinha alcançado 85% dos votos, em 2012 tinha sido eleita com 88% e, em 2010, com 87,2%.

À Mesa do Congresso, a que só concorria a lista da direção encabeçada pelo presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, obteve 674 votos (93,5%)

A lista única para a Comissão Nacional de Auditoria Financeira, liderada pelo antigo chefe da Casa Civil do Presidente Cavaco Silva, José Nunes Liberato, conseguiu 672 votos.

Conselho Nacional de Montenegro com 42 eleitos
A lista da direção ao Conselho Nacional do PSD encabeçada pelo presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, obteve a maioria absoluta, elegendo 42 dos 70 conselheiros, 60% dos lugares.

De acordo com informações avançadas à Lusa por fontes sociais-democratas, a segunda lista mais votada foi a liderada pelo antigo secretário-geral Matos Rosa com 10 conselheiros (14% dos eleitos).

No última reunião magna, a que concorreram 11 listas ao órgão máximo do partido entre Congressos, a da direção de Rui Rio elegeu 17 dos 70 conselheiros, correspondentes a 24%.

A lista C, dos antigos deputados André Pardal, conseguiu seis mandatos, o mesmo número de conselheiros eleitos pela lista J, encabeçada pelo líder da JSD/Aveiro Pedro Veiga.

Segue-se a lista D, do antigo líder da distrital de Lisboa Luís Rodrigues, com três conselheiros, a lista V, de Luís Miguel Soares (da Guarda), com dois conselheiros, e a lista I (de Interior), liderada por Nuno Ezequiel Pais (da Covilhã), conseguiu um mandato no Conselho Nacional.

Em números absolutos, votaram para o Conselho Nacional 721 delegados, dos quais nove brancos e três nulos.

A lista A recolheu 404 votos, a B 101, a J obteve 66, a C conseguiu 63. Segue-se a D, com 35 votos, a V com 25 e a I com 15.

Para o Conselho da Jurisdição Nacional (CJN), a lista da direção, encabeçada por José Matos Correia, foi a mais votada, conseguindo sete dos nove lugares deste órgão.

A lista B, liderada por José Miguel Bettencourt, elegeu dois elementos, enquanto a lista P, de Pedro Vieitas Antunes, não conseguiu eleger qualquer representante.

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