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BE exige saber "tamanho da borla fiscal" dada ao Novo Banco

20 de maio de 2015 às 17:07

Catarina Martins quer saber os valores dos benefícios fiscais dados pelo governo à instituição

A porta-voz do BE, Catarina Martins, exigiu esta quarta-feira saber o "tamanho da borla fiscal" dada pelo Governo ao Novo Banco, argumentando que o despacho do secretário de Estado Paulo Núncio não quantifica e perguntou se "é um poço sem fundo".

"Na sexta-feira, as bancadas do PSD e CDS aprovaram a lei para retroactivamente legalizar um despacho do secretário de Estado Paulo Núncio para dar uma borla fiscal ao Novo Banco. Hoje a ministra das Finanças não respondeu. Qual é o tamanho da borla fiscal? O decreto não diz o número, é um poço sem fundo?", questionou Catarina Martins.

No parlamento, no debate quinzenal com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, Catarina Martins quis saber "qual é a pressa do Governo em dar tantos benefícios fiscais ao Novo Banco".

"O Governo quando se trata de pensões, de salários, de cultura, de ciência, responde sempre que não há dinheiro. Tem que saber responder muito bem à pergunta para onde vai o dinheiro", defendeu.

Segundo a porta-voz bloquista, os benefícios concedidos de pelo menos 85 milhões de euros que derivam do despacho de Paulo Núncio, juntam-se a outros, dados com justificações diferentes, umas vezes porque se trata de um processo de reestruturação noutras de um processo de resolução.

Ao todo, disse, há pelo menos "mais de 3 mil milhões de euros a engordar o Novo Banco".

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