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Austrália nega visto a activista norte-americano contra a vacinação

31 de agosto de 2017 às 08:15

"Não vamos deixá-lo vir", afirmou o ministro da Imigração, Peter Dutton

As autoridades da Austrália recusaram a entrada no país ao norte-americano Kent Heckenlively, que se autoproclama como o activista "número um" no mundo na campanha contra a vacinação, informaram hoje fontes oficiais.

Kent Heckenlively, autor de livros comoInoculate, tinha previsto realizar uma série de conferências na Austrália em Dezembro.

"Não vamos deixá-lo vir", afirmou o ministro da Imigração, Peter Dutton, à emissora australiana 2GB.

"Esta gente que diz aos pais que os filhos não devem ser vacinados é perigosa. Fomos muito cuidadosos a analisar este caso em particular e está claro que não é de interesse nacional que venha", frisou.

A recusa a Heckenlively teve lugar depois de a Austrália ter proibido a entrada, por um período de três anos, a outros dois activistas contra a vacinação: a britânica Polly Tommey e a norte-americana Suzanne Humpries.

As duas fizeram uma digressão pela Austrália com o seu livroVaxxed, que argumenta que existem ligações entre a vacina conjunta para o sarampo, papeira e rubéola e o autismo, uma teoria já desacreditada pelos cientistas.

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