
Venezuela realiza marchas marítimas de pescadores em resposta à mobilização dos EUA
“Marchas marítimas” vão decorrer nos estados de Anzoátegui, La Guaira, Miranda, Falcón, Nueva Esparta, Zulia, Aragua e Sucre.
“Marchas marítimas” vão decorrer nos estados de Anzoátegui, La Guaira, Miranda, Falcón, Nueva Esparta, Zulia, Aragua e Sucre.
Em relação a Maduro, proclamado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, o ministro adiantou que o Peru o considera "como uma pessoa que deseja perpetuar-se no poder por via de uma ditadura"
Os protestos têm lugar depois de o Procurador-geral da Venezuela, Tareck William Saab advertir que "poderiam ser penalizados com cárcere" os cidadãos que venham a ser acusados de violência ou que recusem os resultados anunciados pelo CNE que deram a vitória de Nicolás Maduro.
Regresso à quarentena tem lugar depois de uma semana de flexibilização das regras. País registou 922 novos casos nas últimas 24 horas.
Segundo a vice-presidente venezuelana, a Venezuela registou no domingo 1.148 novos casos de coronavírus, que elevaram para 33.755 o número de casos confirmados no país.
O deputado opositor Juan Manuel Olivares, do partido Primeiro Justiça, contestou estes números, apontando para um total de 439 mortes causadas pela covid-19.
O país registou 351 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 5.130.
"Papa Negra" atacava alegadamente jovens entre os 13 e os 17 anos.
Os números oficiais foram divulgados pelas autoridades venezuelanas, que desde 1 de junho iniciaram uma flexibilização da quarentena que inicialmente consistia em cinco dias com flexibilidade e 10 de confinamento, mas que, entretanto, mudaram para "sete dias de trabalho, mais sete dias de quarentena rigorosa".
Modelo combina cinco dias de flexibilização disciplinada com dez de confinamento obrigatório.
Maioria dos novos casos foram importados da vizinha Colômbia, por pessoas entraram no país por fronteiras terrestres.
"Falta a luz, a água, a Internet, o gás e os telefones. Não há sinais de melhoria nos serviços. Todos os dias, perto da hora de almoço, até em Caracas", revelou cidadão.
"Vamos implantar um sistema de mísseis, de defesa antiaérea, de defesa terrestre, blindada, porque a Venezuela deve ser respeitada", disse.
A situação é mais grave nas regiões fronteiriças com a Colômbia, onde tem havido denúncias de contrabando de combustível.
Nicolás Maduro anunciou, a 31 de março, a ativação de um programa de racionamento elétrico durante um mês, que previa a distribuição de eletricidade durante apenas dois dias por semana.
Governo tem atribuido as falhas a atos de sabotagem de opositores apoiados pelo Estados Unidos, enquanto a oposição acusa o regime de não fazer investimentos.