Ex-chefe da inteligência da Coreia do Sul detido por declaração de lei marcial
Cho Tae-yong é acusado de ter conhecimento prévio dos planos de Yoon de declarar a lei marcial e de não os ter comunicado ao parlamento.
Cho Tae-yong é acusado de ter conhecimento prévio dos planos de Yoon de declarar a lei marcial e de não os ter comunicado ao parlamento.
O Ministério Público terá prejudicado os interesses militares do país ao ordenar o envio de 'drones' para a Coreia do Norte.
Os altifalantes, que eram utilizados para transmitir mensagens de propaganda contra o regime de Kim Jong-un e músicas de K-pop, estavam desativados desde junho.
Os procuradores encarregues de julgar o caso consideram que Yoon Suk Yeol não cumpriu os procedimentos necessários para declarar a lei marcial.
O juiz do tribunal distrital central de Seul Nam Se-jin emitiu o mandado - por receio que o ex-dirigente pudesse destruir provas -, colocando-o em detenção pela segunda vez, de acordo com a Yonhap.
Lee Jae-myung abandonou a escola para ajudar a família a trabalhar numa fábrica. Com um curso em Direito, entrou para a vida política em 2005. No ano passado foi surpreendido por um apoiante que o esfaqueou.
Em causa estão suspeitas de ter facilitado a contratação do genro numa companhia aérea.
O antigo presidente enfrenta a possibilidade de ser condenado a prisão perpétua ou mesmo a pena de morte pela breve imposição da lei marcial em dezembro.
Segundo o acórdão lido pelo Presidente interino do tribunal, Moon Hyung-bae, Yoon “não só declarou a lei marcial, como cometeu atos que violaram a Constituição e a lei, incluindo a mobilização de forças militares e policiais para impedir a Assembleia Nacional de exercer a sua autoridade”.
A Coreia do Sul terá agora de convocar eleições presidenciais antecipadas no prazo de 60 dias.
Han tinha sido suspenso pelos deputados em dezembro, após um curto período de transição inicial. Hoje, o Tribunal Constitucional pronunciou-se a seu favor.
Yoon Suk-yeol afirmou que "aprecia a coragem e a decisão do Tribunal Distrital Central de Seul de corrigir a ilegalidade", numa referência às questões relacionadas com a sua detenção.
Em causa está a declaração da lei marcial, de 3 de dezembro, que terá desencadeado uma rebelião.
O presidente deposto da Coreia do Sul foi esta quarta-feira detido, anunciaram as autoridades do país, quase um mês e meio após Yoon Suk-yeol ter declarado lei marcial.
Yoon Suk-yeol disse que concordou submeter-se ao interrogatório para evitar "derramamento de sangue".
Yoon Suk-yeol foi proibido de sair do país por estar a ser investigado por rebelião, crime que pode ser punido com prisão perpétua ou pena de morte, depois de ter declarado lei marcial, a 03 de dezembro.