
FC Porto reage em comunicado às condenações no âmbito da Operação Pretoriano
Órgãos sociais e a prova de existência de um plano previamente delineado: "Jamais pode ser aceite pelo FC Porto".
Órgãos sociais e a prova de existência de um plano previamente delineado: "Jamais pode ser aceite pelo FC Porto".
As defesas dos dois principais arguidos pediram a absolvição dos seus representados e, durante as alegações finais, acusaram o MP de não ter agido com o intuito da "procura e busca da verdade".
Procuradora não tem dúvidas que o caos gerado na assembleia-geral do FC Porto, a 13 de novembro, foi um plano traçado pelo casal e antigos líderes da claque dos Super Dragões.
Agentes da PSP apreenderam quantias de dinheiro avultadas em vários pontos da casa, além de três viaturas.
Fernando Saul, era funcionário do clube como 'speaker' e oficial de ligação aos adeptos, a quem a acusação imputa responsabilidades em concertar um plano em torno da AG, negou ter coordenado ou estado envolvido nessa organização.
Os 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais o antigo líder dos Super Dragões e a mulher, Sandra Madureira, começaram hoje a responder por 19 crimes no Tribunal de São João Novo, no Porto.
Os 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais o antigo líder dos Super Dragões Fernando Madureira, respondem por 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física, um de instigação pública a um crime, outro de arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda três de atentado à liberdade de informação.
A Operação Pretoriano julga 12 indivíduos por uma alegada tentativa de os Super Dragões "criarem um clima de intimidação e medo" numa Assembleia Geral do FC Porto em novembro de 2023.
Casal Madureira e arguidos vão ser julgamento acusados de 31 crimes. A juíza do caso diz que a prova documental "é forte" e não altera a acusação.
A decisão instrutória tem de ser conhecida até 07 de dezembro, quando se completarem 10 meses desde a aplicação do regime de prisão preventiva a Fernando Madureira.
O CM sabe que foram notificados na sexta-feira e que têm 30 dias para recorrer.
No exterior do tribunal foram colocadas duas faixas de apoio a Fernando Madureira: "Liberdade ao Macaco" e uma outra que dizia "Só os mais fortes sobrevivem, nós somos eternos".
Esta é uma fase facultativa que visa decidir por um juiz de instrução criminal se o processo segue e em que moldes para julgamento e foi requerida por alguns arguidos.
Arguidos conhecem esta terça-feira a acusação do Ministério Público.
Depois de Fernando Madureira ficar em prisão preventiva, as autoridades acreditam que foi a filha mais velha que assumiu o esquema milionário de venda de bilhetes do FC Porto.
Os Super Dragões usavam as Casas do FC Porto para angariar bilhetes que vendiam no mercado negro e o chefe da claque é suspeito de ter enriquecido com esta receita ilícita. Fernando Madureira está também implicado nas intimidações e agressões aos sócios.