A adesão à greve de 24 horas dos trabalhadores da TST, que opera uma rede rodoviária no distrito de Setúbal, rondava os 90 a 95%, segundo Sara Gligo.
Os transportes da operadora de origem espanhola Alsa Todi falham horários, os passageiros reclamam e por vezes até recorrem ao Uber. Trabalhadores apontam mais falhas.
Tempos de espera de cirurgias a aumentar, autocarros que não chegam, rumores sobre renúncia do papa e o vencedor do concurso O Último a Rir
Erros nos percursos e alterações das condições dos contratos de trabalho, marcaram arranque da nova rede de transportes metropolitanos. Exploradoras das redes dizem que a situação está resolvida, mas sindicatos respondem que a solução é apenas temporária e que podem haver novas paralisações.
Paralisação acontece após uma tentativa falhada de chegar a acordo com a Associação Nacional de Transportes de Passageiros. Fectrans reclama "o aumento imediato do salário base do motorista para 750 euros".
Trabalhadores tinham dado, em maio, 15 dias à empresa para responder à exigência de atualização salarial e, como não obtiveram resposta, decidiram avançar para a greve.
Nas linhas Vermelha e Verde o Metro irá manter a oferta a 100%, na sua capacidade máxima disponível, sem alterações à oferta nos dias úteis. Mas admite que o serviço poderá "ser ajustado, em função dos níveis de procura que se vierem a verificar".
Oferta permite que a capacidade fique a 90% da que existia no mesmo período do ano passado.
Área Metropolitana de Lisboa diz que municípios continuam a trabalhar com os operadores de transporte público para o reforço e reposição dos serviços, devido ao retomar progressivo das atividades no País depois do confinamento.
"É obrigatório o uso de máscaras ou viseiras na utilização de transportes coletivos de passageiros", determinou o Governo. Multa pode ir até aos 350 euros.
Casos de sobrelotação estão a ocorrer no metropolitano de Lisboa, nos TST (Transportes Sul do Tejo), na linha ferroviária de Sintra e na rodoviária de Lisboa.
Medidas vão permitir um maior controlo do número de passageiros de cada autocarro, alertando que é fundamental que "os clientes aceitem as indicações dos motoristas".
Com mais pessoas a precisar dos transportes públicos, utentes estão preocupados com manutenção do distanciamento social e com a desinfeção.
No ano passado, os trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo realizaram várias greves e plenários contra os "ordenados mais baixos" do setor na Área Metropolitana de Lisboa, reivindicando um ordenado de 750 euros.
A empresa de transportes não dá qualquer justificação para a supressão das carreiras.
Os Trabalhadores de Sexo Trans são migrantes por opção, trabalham fora do país para preservar a identidade e a família e para ganhar mais dinheiro, revela estudo.
