O Juntos Pelo Povo (JPP) da Maia pôs em causa a independência de uma juíza por ser irmã de um ex-vereador do PSD. O incidente de suspeição foi recusado e, agora, é o Supremo Tribunal Administrativo que condena o partido por litigância de má-fé.
Uma empresa falida, uma lei da troika, uma dívida reclamada pelo Estado, relações familiares, fogaças e suspeições numa guerra judicial que foi até ao Supremo, quase custava o mandato ao presidente da Câmara da Maia e ainda pode acabar num processo contra o Estado.
Em causa está o pedido do JPP de afastamento de Ana Paula Portela, juíza que revogou as decisões judiciais anteriores de perda de mandato do presidente da câmara da Maia, António Silva Tiago, bem como do vereador Mário Nuno Neves, ambos eleitos pela coligação PSD/CDS-PP nas eleições autárquicas de 2017.
Em causa está uma dívida da TECMAIA - Parque de Ciência e Tecnologia da Maia, empresa municipal que foi dissolvida.
Autarcas abandonaram os cargos ou suspenderam funções para serem candidatos a eleições.
Tribunal confirmou a perda de mandato do presidente da Câmara da Maia na sequência da assunção pela autarquia de uma dívida de 1,4 milhões de euros, que o Fisco imputara ao autarca.
"Porque não havia de sentir condições para isso?", afirmou António Silva Tiago.
Silva Tiago e o vereador Mário Neves vão recorrer da pena de perda de mandato e garantem que manter-se-ão em funções com a "tranquilidade institucional necessária".
O autarca e um vereador foram condenados por terem votado favoravelmente a que a autarquia assumisse uma dívida de 1,4 milhões de euros da empresa que administravam.
Os acionistas da Compta vão reunir-se em assembleia-geral no dia 17 de abril para decidirem sobre a saída de bolsa da empresa, segundo o comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A marca desportiva Adidas decidiu expandir as instalações atuais do concelho da Maia, onde mantém serviços de contabilidade e tecnologia, numa operação que pode significar a criação de 600 novos postos de trabalho, indicou hoje a Câmara local.
A empresa de Miguel Milhão, líder europeu em nutrição desportiva e alimentação funcional, vai instalar na Maia o seu novo centro tecnológico de I&D, tendo já em curso a contratação de 300 pessoas, sobretudo nas áreas da programação e dos sistemas informáticos.
A tecnológica Bi4all expandiu as suas operações inaugurando um novo escritório na área do Grande Porto, tal como o Negócios já tinha noticiado. Seguir-se-á a expansão para Espanha. A delegação no Porto conta actualmente com 11 colaboradores mas esse número irá aumentar ainda este ano.
A tecnológica portuguesa Compta diz adeus a Alfena, Valongo, e inaugura esta quinta-feira o seu novo centro de desenvolvimento no Parque de Ciência e Tecnologia da Maia (Tecmaia), que acolhe 30 colaboradores e deverá contar com mais seis ainda este ano.
A companhia produz tecnologia para a aeronáutica, o espaço, ou os transportes. E está presente em países como o Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, Brasil, Angola e Moçambique. Gerou 26 milhões de euros de volume de negócios em 2015.
A primeira fase da Taça da Liga foi este domingo a sorteio no Edifício Tecmaia. A competição arranca a 27 de julho e a final terá lugar a 25 de abril de 2015.
