
Khamenei diz que Irão "venceu a guerra" e "deu chapada nos EUA"
Os primeiros comentários do líder supremo do Irão após o cessar-fogo com Israel foram feitos num vídeo pré-gravado, divulgado esta quinta-feira.
Os primeiros comentários do líder supremo do Irão após o cessar-fogo com Israel foram feitos num vídeo pré-gravado, divulgado esta quinta-feira.
Presidente norte-americano escreveu na sua rede social que o armamento americano era o melhor do mundo e destruiu as defesas aéreas iranianas. Em Teerão não se veem civis nas ruas.
Segundo o aiatolá Ali Khamenei, o governo de um país vizinho da Síria também "desempenhou um papel claro no que está a acontecer", no que se crê ser uma referência à Turquia.
Ali Khamenei reagiu ao ataque ao provável sucessor do líder do Hezbollah e prometeu que se Israel retaliar, Teerão já sabe o que fará.
A decisão de Khamenei foi comunicada poucas horas depois de as equipas de socorro iranianas terem recuperado os restos mortais do Presidente, Ebrahim Raisi.
Vários ativistas iranianos e grupos de direitos civis estão a convocar manifestações nacionais para denunciar o fracasso por parte das autoridades iranianas em investigarem a origem dos envenenamentos de alunas.
"Nos recentes incidentes, são sobretudo as forças de segurança, incluindo a polícia e Basij, bem como o povo do Irão, que foram injustiçados", disse o aiatola Ali Khamenei.
Ali Khamenei urgiu os cientistas iranianos a desenvolverem um composto nacional.
Líder supremo do Irão disse, na terça-feira, que a República Islâmica reconhecerá médicos e enfermeiros que morreram a combater o novo coronavírus como "mártires", como os soldados mortos em batalha.
Saeed Jalili utilizou a rede social favorita do presidente dos EUA para responder em nome do aiatola Ali Khamenei, na madrugada em que Irão retaliou ataque que matou comandante iraniano.
O pedido partiu da embaixada dos EUA em Bagdade. O líder supremo do Irão prometeu vingança contra os americanos depois do ataque desta madrugada.
"Uma vingança implacável aguarda os criminosos que encheram as mãos com o seu sangue e o sangue de outros mártires", afirmou o aiatola Ali Khamenei.
Ali Khamenei aprovou o reconhecimento como "mártires" dos mortos nos recentes distúrbios no país sem que tenham "desempenhado qualquer papel".
Sotoudeh, que defendeu várias mulheres detidas por retirarem nas ruas os lenços que devem cobrir-lhes o cabelo em público, foi detida em junho, acusada de espionagem e insultos ao líder supremo do Irão.
Ali Khamenei refere que a força económica e militar dos Estados Unidos está "em declínio" e rejeitou o regresso das sanções norte-americanas.
Aumentam as tensões entre a Arábia Saudita sunita e o Irão xiita.