A maioria dos adultos ficará em quarentena preventiva devido à pandemia de Covid-19, enquanto cerca de 160 menores, bebés e outras crianças com menos de quatro anos vão ser levados para abrigos em terra.
O navio alemão Sea-Eye 4 realizou, este domingo, seis operações de resgate de migrantes. Ao todo, mais de 400 pessoas foram resgatadas, incluindo um bebé, várias crianças, menores não acompanhados e uma mulher grávida.
Os resgates foram realizados na rota migratória do Mediterrâneo Central, que sai da Argélia, Tunísia e Líbia em direção à Itália e a Malta.
As pessoas ficarão durante duas semanas dentro do 'ferry' italiano Rubattino.
A embarcação, operada pelas organizações Médicos Sem Fronteiras e SOS Mediterranée, resgatou migrantes a bordo de um barco insuflável a 34 milhas marítimas da costa da Líbia.
Dois navios aguardam que Malta ou Itália autorizem o desembarque destas pessoas resgatadas do mar, entre os quais estão 17 menores não acompanhados, um bebé de 3 meses e o seu irmão de 3 anos.
A embarcação encontra-se ao largo de Malta com 40 pessoas a bordo, incluindo três crianças e uma mulher grávida, que foram resgatadas nos últimos dias no Mediterrâneo.
Presidente eleita da Comissão Europeia assegurou que a sua intenção é que os países europeus alcancem um acordo eficaz e humano.
As 65 pessoas a bordo da embarcação Alan Kurdi foram resgatadas na sexta-feira pela organização humanitária alemã Sea Eye.
Navio humanitário com 65 migrantes a bordo continua a dirigir-se para a ilha.
39 menores estão a bordo da embarcação. "Não queríamos arriscar", explicou o diretor da missão do barco Alan Kurdi.
A tripulação do barco recusou uma oferta da guarda costeira líbia para atracar no porto de Sawija, por considerar que a Líbia não é um "local seguro".
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, estimou que os dez migrantes que Portugal se disponibilizou a acolher dos 64 resgatados pelo navio humanitário Alan Kurdi possam chegar ao país dentro de "duas semanas a um mês".
Anúncio da existência de um acordo para distribuir os migrantes a bordo do "Alan Kurdi" foi feito por Malta - que adiantou que não permitirá que o navio de resgate humanitário, de bandeira alemã, atraque nos seus portos.
Esta não é a primeira vez que um país recusa receber um barco com migrantes e refugiados a bordo, situações que têm acabado por ser resolvidas apenas quando outros governos europeus aceitam dar asilo aos migrantes.
O acordo termina um impasse que começou depois de 32 pessoas terem sido resgatadas a 22 de dezembro, seguido de mais 17 pessoas a 29 de dezembro, ambas por navios humanitários alemães.
