
Condenados três militares no caso da morte de dois recrutas dos Comandos
Os três militares foram condenados a penas suspensas. Lenarte Inácio foi condenado a dois anos, Pedro Fernandes a dois anos e três meses e Ricardo Rodrigues a três.
Os três militares foram condenados a penas suspensas. Lenarte Inácio foi condenado a dois anos, Pedro Fernandes a dois anos e três meses e Ricardo Rodrigues a três.
A denúncia à Polícia Judiciária Militar foi feita pelo comandante dos militares destacados na República Centro Africana. Foram emitidos mais de 100 mandados de busca e detenção.
Nas alegações finais de julgamento, a procuradora considerou que o instrutor dos Comandos Ricardo Rodrigues cometeu abuso de autoridade com ofensa à integridade física, com perigo de vida, pedindo ao tribunal que este militar seja punido com pena de prisão até 10 anos.
Ministério Público pede penas de entre dois e dez anos para arguidos. Defesa pede absolvição e atribui mortes a "golpe de calor".
"Nenhum dos homens que está aqui merece ser punido", disse o advogado Alexandre Lafayette. Advogado das famílias defende condenação dos oito arguidos.
O Ministério Público acusou o militar do Exército suspeito de ter matado a tiro um soldado no Regimento dos Comandos, no quartel da Carregueira, Sintra, em setembro de 2018.
Em tribunal, os soldados alegaram não se lembrar do que tinham dito e não relataram os eventos da mesma maneira que o tinham feito na fase de inquérito.
Em tribunal, os soldados alegaram não se lembrar do que tinham dito e não relataram os eventos da mesma maneira que o tinham feito na fase de inquérito.
Em tribunal, os soldados alegaram não se lembrar do que tinham dito e não relataram os eventos da mesma maneira que o tinham feito na fase de inquérito.
O processo está relacionado com o curso dos Comandos do Exército em que morreram os instruendos Hugo Abreu e Dylan da Silva.
Luís Teles morreu no dia 21 de Setembro, no quartel da serra da Carregueira. A versão anunciada à família referia que este estaria à civil e terá pedido uma arma, mas outra difere.
Exército referiu que foram acionados "os procedimentos de emergência médica e as autoridades competentes para averiguar o ocorrido".
Família já foi informada e acionado o apoio psicológico.
Tenente-coronel Mário Maia defende que Rovisco Duarte ignorou uma denúncia feita no início do ano anterior.
O tenente-general das Forças Terrestres, Faria Menezes, respondeu ao depoimento do caso dos Comandos por carta. Segundo Faria Menezes houve uma ordem para encerrar a Prova Zero
O Ministério Público teme que algumas das testemunhas no processo, que investiga a morte de dois militares no 127º curso dos Comandos, possam estar a ser pressionadas a alterar o seu testemunho por estarem sob hierarquia dos arguidos