A guerra colonial terminou com a revolução, como acabaram de facto, mesmo sem decreto, a censura, a PIDE/DGS, os tribunais plenários ou a Ação Nacional Popular. Os incidentes que ocorreram depois foram consequência não da guerra mas da opção do regime de Salazar e de Marcelo Caetano em manter um domínio colonial contra as circunstâncias determinantes dos tempos da História.
Sobre antigas e novíssimas doutrinas políticas, com significado mais ou menos “ideológico”. Umas reconhecem naturalmente o mundo conquistado. Outras querem conquistar o mundo
Trinta dias depois, eis os corvos nas planícies, numa guerra europeia que nasceu da política do poder absoluto, da ambição de império e da interdição da diferença nacional, sob o manto da mentira humanitária.
No dia seguinte à rebelião, todos a quiseram aproveitar politicamente: os movimentos independentistas, especialmente o MPLA, e Portugal, ao apontar ao comunismo internacional. Os Estados Unidos a investigar por si os acontecimentos.
Em análise a obra de Raymond Aron, considerada por muitos como a melhor reflexão sobre o pensamento político do filosofo
A política é o reino da incerteza, mas há muitas coisas previsíveis. Eis uma análise do que parece claro, para os próximos meses. E do que parece obscuro. E das coisas no meio
