
OE2022: Inquérito às origens étnico-raciais arranca em outubro e termina em 2022
Este inquérito do INE surge depois de o organismo ter decidido não incluir no Censos 2021 uma pergunta sobre a origem étnico-racial dos cidadãos.
Este inquérito do INE surge depois de o organismo ter decidido não incluir no Censos 2021 uma pergunta sobre a origem étnico-racial dos cidadãos.
Quem recusar responder ao inquérito dos Censos 2021, ou prestar informações falsas, arrisca-se a pagar uma coima entre os 250 e os 50 mil euros. À SÁBADO, Luís Menezes Leitão explica que estas são "coimas muito elevadas, especialmente quando aplicadas a pessoas singulares".
O presidente do INE, Francisco Lima, afirmou que até às 11h00 de hoje, o dia censitário a que se devem referir todas as respostas, mais de 90 mil inquéritos tinham sido entregues.
Dia Nacional para a Eliminação da Discriminação Racial assinala-se este domingo, 21. Plano nacional de combate ao racismo e à discriminação vai ser colocado a discussão pública já na próxima semana.
Ministra da Presidência revelou que vão ser disponibilizados recursos necessários para um "inquérito específico".
Presidente do INE explicou que se trata de uma "questão complexa", mas recusa que os Censos sejam o meio mais apropriado para essa recolha de informação.
O Governo já escolheu o novo presidente do Instituto Nacional de Estatística.
Sexta-feira foi o Dia Europeu da Estatística. O Negócios perguntou à presidente do INE e à directora da Pordata como seria viver numa sociedade sem acesso a informação sobre nós e sobre o nosso mundo.
A condenação - embora com pena suspensa - mostra ter ficado provado que Andreas Georgiou violou os deveres de partilha de informação dentro da autoridade estatística. O ex-responsável foi ilibado de outras duas acusações.
A batalha entre o INE e o anterior Governo está ao rubro. Fonte próxima de Paulo Portas afirma ao Negócios que ex-vice-primeiro-ministro não divulgou nenhum dado concreto e quantitativo sobre o desemprego antes do tempo.
Saber mais cedo o que se passa? Ou ter maior rigor na informação? Este é o dilema com que se confronta o INE. Depois de uma revisão significativa da sua projecção de Maio, o instituto admite deixar de publicar dados provisórios do desemprego.