
Ministro da Educação defende residências para estudantes deslocados
Fernando Alexandre defende que as residências universitárias "devem ser olhadas como espaços de integração dos estudantes".
Fernando Alexandre defende que as residências universitárias "devem ser olhadas como espaços de integração dos estudantes".
O anterior governo lançou o Plano Nacional de Alojamento no Ensino Superior, cujo objetivo era duplicar a oferta existente até 2030, mas que ainda não conseguiu dar resposta à elevada procura.
O regime aprovado pelo Governo e o aprovado pela Assembleia da República "são contraditórios", motivo pelo qual, Marcelo Rebelo de Sousa vetou o decreto.
António Costa reconheceu as dificuldades dos jovens no acesso às universidades e considerou o alojamento estudantil como a maior de todas.
Preço médio de um quarto para estudantes ultrapassa os 400€ em Lisboa e Porto e a oferta privada disponível chega para menos de 10% dos colocados nas universidades e politécnicos daquelas cidades.
Apenas 9% dos alunos deslocados têm acesso a um quarto numa residência da rede pública e arrendar um quarto em Lisboa, por exemplo, pode custar €420 mensais.
O objetivo é apoiar 26.000 famílias até 2026, segundo o Plano de Recuperação e Resiliência.
Ministério da Ciência e Ensino Superior indica que existirão 18 mil camas para estudantes neste ano letivo em residências, pousadas da juventude, alojamentos locais e hotéis - um aumento de 18% em relação ao ano passado.
Governo afirmou que estavam disponíveis 780 camas para estudantes ao abrigo do plano nacional de Alojamento, mas admitiu constrangimentos em alcançar as 2.500 camas previstas até ao final do ano letivo.
Elogiando, repetidamente, as várias propostas da JS, o secretário-geral do Partido Socialista deixou a promessa de que várias ideias apresentadas deverão ser levadas em conta se o PS for Governo na próxima legislatura.
A reconversão do edifício da cantina II da Universidade de Lisboa decorre até 2021 e a autorização surge através de uma resolução do Conselho de Ministros.
A Universidade de Lisboa fica autorizada a realizar a despesa com a celebração do contrato de empreitada de reconversão do edifício da cantina II em residência de estudantes.
Quem estude no interior do país vai conseguir arranjar uma solução por cerca de 120 euros mensais, enquanto os que frequentem instituições em Lisboa ou no Porto poderão arranjar quartos por cerca de 220 euros.
Lisboa e Porto vão receber duas novas residências para estudantes. O projeto é da belga Xior, que vai investir cerca de 28 milhões de euros. Contudo, será a francesa Odalys a operar o projeto.
IPG anuncia que "está a implementar um processo de contratualização com algumas imobiliárias, no sentido de ser garantida e ampliada a oferta de alojamento para estudantes deste estabelecimento de ensino superior".
A meta é criar 12 mil camas novas em mais de 200 edifícios nos próximos anos. Só em Lisboa e no Porto, não há lugar para mais de 12% dos estudantes deslocados.