
Golas antifumo não inflamam mas perfuram, revela relatório
Relatório concluiu que as golas antifumo distribuídas à população não se inflamam quando expostas ao fogo. Conheça o relatório preliminar pedido pelo Governo.
Relatório concluiu que as golas antifumo distribuídas à população não se inflamam quando expostas ao fogo. Conheça o relatório preliminar pedido pelo Governo.
Fundo de Coesão cobriu grande parte da despesa com os programas Aldeia Segura e Pessoas Seguras. Adjunto que se demitiu apoia secretário de Estado desde pelo menos 2013.
A MOSC Confeções é detida por Luís Peixoto Fernandes e a Foxtrot Aventura, por Ricardo Peixoto Fernandes. Proteção Civil diz ter contactado cinco empresas - duas dizem que isso não ocorreu.
Francisco Ferreira, líder do PS Arouca, foi nomeado em novembro (€3.575 brutos). Em dezembro foi criada a Foxtrot, do marido de uma autarca PS. Em maio, recomendou-a para o concurso das golas.
Francisco José Ferreira assumiu ter recomendado as empresas que forneceram as 70 mil golas antifumo inflamáveis e o material para os 15 mil kits de emergência do programa Aldeias Seguras.
Adjunto de secretário de Estado da Proteção Civil, Francisco José Ferreira, indicou fornecedores.
José Artur Neves diz que o seu gabinete acompanhou o trabalho, mas diz que responsabilidade é da Proteção Civil.
Secretaria de Estado da Administração Interna orientou todo o processo de compra, cabendo à Proteção Civil o pagamento do material.
MAI revelou que foram igualmente pedidos "esclarecimentos à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil" sobre os aspetos contratuais do negócio.
Estado pagou 1,80 euros por cada uma das 70 mil peças, que no mercado custam entre os 63 e os 74 cêntimos. Proteção Civil diz que a Foxtrot Aventura apresentou "a proposta com o mais baixo preço".
Ao todo, cinco empresas - incluindo a Foxtrot Aventura - foram consultadas para os programas Aldeias Seguras e Pessoas Seguras. Menor preço e candidatura única ditaram decisões.
"A reação do Governo é tão inacreditável como a situação em si", criticou o deputado do PSD Duarte Marques.
O marido desta autarca do PS fundou uma empresa em dezembro de 2017 que vendeu alguns meses depois 330 mil euros à Protecção Civil em material antifogo inflamável
Foxtrop é detida por Ricardo Peixoto Fernandes, casado com Isilda Silva, presidente de junta em Guimarães. Foi criada há 18 meses, mas já vendeu €330 mil em golas e kits polémicos. Empresa tem fins de “turismo de natureza”.
Em comunicado, a ANEPC esclareceu que os materiais distribuídos no âmbito dos programas "Aldeias Seguras" não são de combate a incêndios nem de proteção individual, mas de sensibilização de boas-práticas.