
Emigrantes: seis anos a tentar mudar a lei eleitoral e sempre ignorados
Voto eletrónico seria uma solução para evitar problemas. Já anteriores órgãos da diáspora portuguesa tinham dado o alerta. Caiu em saco roto.
Voto eletrónico seria uma solução para evitar problemas. Já anteriores órgãos da diáspora portuguesa tinham dado o alerta. Caiu em saco roto.
É a perspetiva do presidente do Conselho Regional das Comunidades Portuguesas. Emigrantes rejeitam a hipótese porque há quem tenha de fazer 6 h de comboio para poder ir votar. Mas se eleições forem no fim de março, pode haver mais votantes, diz Pedro Rupio.
Conselheiro das comunidades que reside em Bruxelas concluiu que, "se o sistema de representação proporcional se aplicasse a todos os portugueses", a distribuição de mandatos na Assembleia da República, após as legislativas de 2019, seria relativamente diferente.
Presidente demissionária do Conselho Regional da Europa das Comunidades Portuguesas, Luísa Semedo, diz que os problemas têm na génese "um crescimento da extrema-direita", que "também está presente em Portugal".
António Costa anunciou a medida de redução do IRS no fim-de-semana passado para estimular o retorno de quem saiu do país durante a crise económica.
Prazo para entrega de candidaturas ao ato eleitoral termina dia 31 e o número de lusos poderá ainda aumentar.