Uma década depois da resolução do BES e do colapso do Grupo Espírito Santo são muito poucos os membros do ex-conselho superior do GES e da administração do BES que ainda trabalham – quase todos estão reformados e alguns já morreram. A maioria ainda tem processos às costas.
Não era suposto que qualquer dos membros do Conselho Superior revelasse as reuniões ou sequer a existência do órgão. Percebe-se porquê: nas actas de 2006, já admitiam que estavam à beira da falência técnica; e nas de 2012, relatam a reunião em que Pedro Queiroz Pereira os enfrentou.
O juiz do processo de insolvência do BES acompanhou a mudança de posição do Ministério Público e dos liquidatários e ilibou dois dos ex-gestores inicialmente apontados como culpados pela queda do banco.
A CMVM decidiu acusar oito antigos gestores do BES pelo facto de terem dado informação "não verdadeira" aos clientes do banco que investiram em papel comercial da ESI e da Rio Forte, avança a Sábado. Ricardo Salgado e José Maria Ricciardi arriscam coimas de cinco milhões cada.
O documento diz que não informaram devidamente milhares de clientes que investiram fortunas na Rio Forte e na ESI. O veredicto: oito multas individuais que podem chegar, cada uma, aos 5 milhões de euros
A SÁBADO revela em primeira mão o documento com as conclusões preliminares sobre o caso que abalou o país. Ricardo Salgado sabia da fraude desde 2008
Carta a Salgado revela que governador tinha raio-x dos problemas do banco.
Associação pede indemnização mínima de um milhão de euros.
Associação pede indemnização mínima de um milhão de euros.
Ex-presidente do BES referiu rumores de fuga para Angola: "Isso foi uma das razões por que me mandaram prender"
"O Ricardo Salgado já não devia fazer parte do Conselho Superior", defendeu Ricardo Abecassis Espírito Santo na reunião de 24 de Julho
“Ele é que fazia a contabilidade, pá”, respondeu o ex-líder do BES
“A nossa mãe nem quer ouvir falar”, justificou o filho de Maria do Carmo Moniz Galvão
"Estamos interessados em falar com toda a gente", disse Ricardo Salgado aos restantes membros do Conselho Superior
Pedro Mosqueira do Amaral fez questão de frisar que as decisões eram apresentadas e não decididas no conselho superior.
Pedro Mosqueira do Amaral, que foi administrador não executivo do BES desde 2008, diz manter a "idoneidade" atribuída pelo Banco de Portugal.
