
Diretor do Polígrafo apanhado no caso Máfia do Sangue
Fernando Esteves foi, enquanto jornalista, sócio de uma empresa que fez a "gestão da crise " para o principal arguido, Paulo Lalanda e Castro
Fernando Esteves foi, enquanto jornalista, sócio de uma empresa que fez a "gestão da crise " para o principal arguido, Paulo Lalanda e Castro
O antigo secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, esteve sob escuta telefónica durante 270 dias, quando ainda era um dos suspeitos. Os telefonemas com o primeiro-ministro foram apanhados acidentalmente e acabaram destruídos.
Durante a investigação a Polícia Judiciária e o Ministério Público recolheram inúmeros indícios de concursos públicos para aquisição de plasma que terão sido objeto de crimes de corrupção.
Acusado de ter sido corrompido pela Octapharma e por Lalanda e Castro, o ex-director da ARSLVT falou durante vários dias. A juíza que o prendeu não acreditou nas explicações.
Há 30 anos era um delegado ambicioso que seduzia médicos com benesses e viagens. Não descansou enquanto não fez da Octafarma um portento mundial. Pelo caminho montou uma poderosa rede de poder com ramificações políticas e nos hospitais. Esta quinta-feira, foi-lhe decretada prisão domiciliária
Lalanda e Castro, arguido no processo do negócio do sangue foi libertado por ordem de um juiz alemão
Primeiro o presidente da Octafarma conquistou o mercado português de sangue. Depois atacou o mercado internacional. Pelo caminho contratou políticos e, acredita o Ministério Público, terá aliciado um ex-dirigente da saúde