
Mali instável gera exportação do terrorismo para a Europa, diz ministro da Defesa
João Gomes Cravinho considerou "fundamental" o sucesso das missões militares das Nações Unidas e da União Europeia no Mali.
João Gomes Cravinho considerou "fundamental" o sucesso das missões militares das Nações Unidas e da União Europeia no Mali.
Encontros com os militares portugueses em missões no estrangeiro, antes do Natal, não tinham sido divulgados "por motivos de segurança".
O Presidente do Mali anunciou a demissão e a de todo o Governo, numa declaração transmitida pela televisão maliana, após ter sido deposto por um golpe militar.
Coligação por detrás dos protestos no país contra o presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, diz que este "não ouviu o povo".
Portugal tem desde 1 de julho uma Força Nacional Destacada no Mali, no âmbito da Minusma, que inclui 63 militares da Força Aérea Portuguesa e um avião de transporte C-295.
As Nações Unidas apelaram às autoridades malianas para que abram rapidamente "investigações exaustivas, imparciais e independentes" sobre a violência.
Na sequência deste incidente foram enviados reforços para aquela zona do Mali, que conta com cerca de 13 mil soldados.
Grupo jihadista reivindicou ataque de sexta-feira a uma base militar no norte do Mali que provocou a morte a 53 soldados e um civil.
O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas disse que Portugal poderá enviar seis militares e um avião C-295 da Força Aérea para o Mali durante seis meses no próximo ano.
A agência de notícias espanhola EFE avança que há mais 30 pessoas desaparecidas.
Atentado com recurso a engenhos explosivos improvisados matou quatro soldados malinianos e vários civis.
Destacada desde 2013, a missão Minusma tem cerca de 12.500 militares e polícias.
Cerca de 160 capacetes azuis morreram no país, sendo 102 em actos hostis.
Quatro soldados da paz foram mortos num ataque com uma bomba artesanal, na região de Mopti, Mali. Outros quatro ficaram gravemente feridos, tendo sido retirados do local.
Ataque fez ainda sete feridos, um agente de segurança e seis capacetes azuis, dois com gravidade.
Ataques têm ocorrido mesmo depois da assinatura em maio e junho de 2015 de um acordo de paz,