
O mês que expulsou os milionários do país
Com as contas congeladas, foram impedidos de entrar nas empresas e presos em beliches de Caxias. Alguns, fugiram – um deles pelo telhado de casa.
Com as contas congeladas, foram impedidos de entrar nas empresas e presos em beliches de Caxias. Alguns, fugiram – um deles pelo telhado de casa.
Tiveram os maiores barcos de Angola, fizeram corridas de carros em Jaguares, mandaram erguer igrejas com santos e bispos vindos da metrópole, a mesma metrópole de onde chegaram a enviar governantas para casas com ares condicionados instalados por portugueses. Na África de todas as oportunidades, alguns montaram negócios nunca vistos – como os pioneiros da cerveja e do whisky local –, outros enriqueceram com algodão, fazendas de gado e abacaxi ou conservas de atum.
O antigo gestor e jornalista brasileiro participou em caçadas com os milionários Vinhas, conviveu com políticos como Américo Thomaz e ajudou muitos empresários. Esteve mais de 200 vezes em Portugal.
Ainda antes das disputas na família apareceram dois falsos filhos do milionário. Agora, os herdeiros já licitaram os bens, mas o acerto de contas continua por fazer e o fim do processo – que começou em 1988 – está longe.
Saíram do país com passaportes falsos, disfarçados com chapéus e gabardinas e até com recém-nascidos em carros que avariaram a caminho de Espanha. Uns para não serem presos, muitos porque tinham sido saneados e precisavam de um emprego.
Morreu o pintor e morreu também o escritor, o teórico, o gravador, o ceramista, o desenhador, o homem que escrevia fados para os amigos. Aquele que foi para muitos o maior artista português da sua geração, deixa tigres, banhos turcos e um almoço muito particular
Praça de Toiros do Campo Pequeno, em Lisboa, comemora na sexta-feira 125 anos de existência.
Tinham boas casas com espaço, jardim e criados para os servir. O trabalho era exigente, mas ninguém dispensava um copo ao cair da tarde. A era dourada para os portugueses acabou há 40 anos. Leia o trabalho publicado na SÁBADO a 28 de Outubro de 2010
Agente foi julgado por lançar gás pimenta sobre alunos em manifestação. Juízes não apuram se foram os agentes ou os estudantes a falar verdade.
A empresa do Campo Pequeno anunciou esta quarta-feira que este ano haverá menos corridas do que em 2012, e uma redução de preços nos lugares da praça.