Duas milícias foram identificadas como os responsáveis pela incursão em território russo. Entre neonazis e russoss anti-Putin, milícias operam à margem do exército ucraniano.
Depois da trágica noite do bombardeamento à base de Yavoriv, cinco dos sete ex-comandos e ex-paraquedistas que foram combater à Ucrânia estão a voltar. À procura de meios, mais portugueses preparam-se para arrancar.
O ministro dos Negócios Estrangeiros relembrou que na situação de guerra, a proteção consular "não está garantida".
Mais quatro ex-militares portugueses rumam para a Ucrânia no final da semana e pedem ajuda monetária. "Esta também é uma batalha nossa."
Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, destes 57 são luso-ucranianos, 75 têm apenas a nacionalidade portuguesa e 145 são elementos dos agregados familiares.
Na Ucrânia encontram-se 222 cidadãos nacionais. São acompanhados pelo Gabinete de Emergência Consular e pela embaixada de Kiev.
Estão ex-comandos e paraquedistas portugueses a lutar na Ucrânia — e a maioria assinalou junto do Governo que quer regressar. MNE não terá conhecimento de todos os voluntários.
Informação foi confirmada à SÁBADO por fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Cidadãos afrodescendentes estão a ser acompanhados pela embaixada portuguesa em Varsóvia.
"Dois grupos atravessaram a fronteira da Ucrânia com a Moldávia e depois dirigiram-se à Roménia, onde convergiram", relatou o ministro dos Negócios Estrangeiros.
António Costa diz que tropas portuguesas estão "em prontidão" para partir para países da NATO com fronteira com a Ucrânia e deixa recado aos "27 estados-membros" da União Europeia para que sejam "solidários" com os refugiados ucranianos.
"Neste momento, a indicação que tenho é que cerca de 40 cidadãos nacionais, portugueses ou luso-ucranianos, terão já abandonado a Ucrânia", disse Augusto Santos Silva.
