No processo Máfia do Sangue estava em causa um negócio com base no plasma sanguíneo, realizado entre Paulo Lalanda e Castro, na altura administrador da Octapharma, e Luís Cunha Ribeiro, antigo presidente do INEM.
A acusação tem mais de mil páginas e visa o empresário Paulo Lalanda de Casto e o antigo presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica, Luís Cunha Ribeiro, por crimes de corrupção. Há mais sete acusados, sobretudo médicos.
Paulo Lalanda de Castro e Luís Cunha Ribeiro, antigo presidente do INEM, estão entre os acusados
O ex-presidente do INEM Luís Cunha Ribeiro vai ficar em prisão preventiva, a aguardar julgamento, no âmbito de uma investigação sobre negócios de plasma
A operação decorre depois de na terça-feira, Luís Cunha Ribeiro, ex-presidente do INEM, ter sido detido por suspeita de corrupção no alegado favorecimento da Octapharma, uma empresa onde trabalhou o antigo primeiro-ministro José Sócrates.
Luís Cunha Ribeiro continuará a ser ouvido esta quinta-feira por suspeitas de corrupção no negócio do sangue. Os investigadores andam à procura de documentos perdidos com decisões tomadas no tempo de Sócrates, segundo o Correio da Manhã.
Luís Cunha Ribeiro, que foi presidente do INEM, foi detido esta manhã pela PJ sob suspeita de corrupção no caso "máfia do sangue". O caso está relacionado com o alegado favorecimento da Octapharma, empresa onde trabalhou José Sócrates.
Luís Cunha Ribeiro tem permanecido em silêncio, após a sua demissão dia 22 de Dezembro, na sequência da tragédia no hospital de São José. Numa entrevista exclusiva à SÁBADO, revela o que falhou no caso que anda a escandalizar o País
Quando no sábado os telejornais voltaram a abrir com a polémica de S. José, a SÁBADO fez uma última tentativa. A insistência acabou por fazer ceder Luís Cunha Ribeiro, que se demitiu de presidente da ARSLVT por causa da morte de David Duarte
Na comunicação aos jornalistas, no Ministério da Saúde, Luis Cunha Ribeiro adiantou que "foram tomadas medidas" para que situações análogas não voltem a acontecer
Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo mandou cortar o acesso dos telefones dos médicos e enfermeiros ao exterior, condicionando a resposta, o acompanhamento de doentes, ou a convocação para rastreios.
Luís Cunha Ribeiro reuniu esta terça-feira com deputados do PSD de Setúbal.
