
Tancos. Tribunal de Santarém mantém sentenças de todos os arguidos
João Paulino, o autor confesso do furto, foi condenado a oito anos. João Pais foi sentenciado a cinco anos de prisão efetiva e Hugo Santos, a sete anos e seis meses.
João Paulino, o autor confesso do furto, foi condenado a oito anos. João Pais foi sentenciado a cinco anos de prisão efetiva e Hugo Santos, a sete anos e seis meses.
Juízes desembargadores consideram que juiz da primeira instância omitiu pareceres necessários e que as provas obtidas por meio de metadados são nulas.
Azeredo Lopes foi ilibado de todos os crimes a que tinha sido condenado, enquanto João Paulino foi condenado a 8 anos de prisão. Vários condenados vão interpor recurso.
O ex-ministro da defesa socialista foi absolvido dos crimes de denegação de justiça, prevaricação e favorecimento pessoal.
Todos os 23 arguidos do processo de Tancos foram absolvidos de associação criminosa, depois de o tribunal não ter dado o crime como provado.
Em 2017, deu-se o furto das armas do paiol de Tancos, seguido da recuperação do armamento meses depois. Antigo ministro Azeredo Lopes, o antigo diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira e o ex-porta-voz desta instituição militar Vasco Brazão encontram-se entre os 23 arguidos.
Com esta decisão, fica sem efeito a leitura do acórdão, inicialmente agendada para 11 de outubro. No julgamento, com 23 arguidos, está em causa está um conjunto de crimes que vão desde terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça e prevaricação.
A leitura do acórdão do processo do furto e recuperação das armas do paiol de Tancos, que envolve 23 arguidos, incluindo o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes, estava prevista para a próxima segunda-feira no Tribunal de Santarém.
Ministério Público considera que a conduta de Azeredo Lopes neste processo se pautou apenas por uma "omissão do ponto de vista ético".
O coronel Luis Vieira, acusado de seis crimes em coautoria, entre os quais denegação de justiça e prevaricação, diz que "faria o mesmo" no caso da recuperação do armamento furtado de Tancos, dizendo que a operação "era muito importante para o país".
Um boneco de José Sócrates foi levado à feira da Malveira, à Ericeira e a Lisboa para que as pessoas lhe pudessem dizer na cara o que pensam dele. Desilusão foi a reação mais comum.
Ex-investigador da Polícia Judiciária Militar negou ter feito um acordo com o mentor/denunciante do furto de Tancos, o arguido João Paulino.
O juiz disse que não foi possível notificar Paulo Lemos para depor, porque este não se encontrar em nenhuma das moradas conhecidas pelo tribunal.
O furto nas instalações militares provocou várias ondas de choque, colocou a descoberto fragilidades da segurança dos paióis e afetou gravemente a imagem da Polícia Judiciária Militar.
O sargento da GNR de Loulé Lima Santos, arguido no caso de Tancos, negou em tribunal que houvesse uma promessa de imunidade a João Paulino por ter dado informações sobre o local onde foi encontrado o material.
Major acusou coronel Estalagem de lhe pedir que mentisse aos procuradores sobre o armamento furtado em Tancos ter sido recuperado devido a uma chamada anónima.