Portugal favorável a deixar de importar gás russo e pode fazê-lo já em 2026
Questionada se Portugal estaria preparado para uma eliminação a partir de 2026, a ministra da Energia apontou: "Sim, por nós, não tem problema se for a decisão".
Questionada se Portugal estaria preparado para uma eliminação a partir de 2026, a ministra da Energia apontou: "Sim, por nós, não tem problema se for a decisão".
Portugal é um dos oito Estados-membros da UE que terão de encontrar alternativas às importações de gás russo, dado que o país ainda importa GNL da Rússia, embora em proporções relativamente pequenas.
A posição surge um dia depois de a Comissão Europeia ter proposto que os países da UE deixem de importar gás da Rússia até final de 2027, acabando com novos contratos e compras imediatas ainda este ano, para deixar de ser dependente de Moscovo.
"Disse aos nossos parceiros americanos: invistam na Ucrânia. Tragam empresas. Trabalhem connosco. Vamos desenvolver estes recursos juntos", adiantou o presidente ucraniano.
As medidas da China foram tomadas quase imediatamente após a aplicação das tarifas norte-americanas.
Valores na Europa deverão manter-se nos 36 euros, em 2025.
Segundo os dados da ERSE, a descarga foi responsável por 4,9% do total das importações de GNL.
"Esta manhã, ativistas do Climáximo voltaram à ação pelo terceiro dia, depois dos bloqueios da 2.ª circular e da rua de S. Bento. Desta vez, pintaram de vermelho a sede da REN, em Lisboa, que consideram ser 'uma das empresas que declarou guerra à sociedade e ao planeta'", avança o movimento em comunicado.
De acordo com a associação, os atrasos no avanço da implementação de fontes renováveis devem-se a falhas de licenciamento.
"Vai ser a maior ação de desobediência civil em Portugal", garantiu um dos ativistas.
"Iremos travar o funcionamento do terminal de gás. É o que temos dito e é o que vamos fazer", garante porta-voz.
O vice-primeiro-ministro russo indica que a Europa continua a ser um mercado relevante e que a Rússia está pronta a retomar o fornecimento de gás natural.
A embaixadora mostrou-se confiante nos benefícios para a Europa de uma estratégia energética que valorize o papel de Portugal como plataforma de distribuição, numa visão apoiada pelo seu Governo.
O “acordo de princípio” para o gasoduto franco-espanhol pode beneficiar-nos. Mas temos de possuir clareza estratégica.
Especialistas explicam que não existe capacidade em terra para armazenar o gás que está parado nos navios, porque as instalações europeias já atingiram o limite.
O fornecimento de gás natural a Portugal por parte da Nigéria poderá sofrer atrasos ou disrupções. Isto devido às fortes inundações naquele país africano que estão a afetar a produção e fornecimento de gás.