
Encerrados 13 serviços de urgência durante o fim de semana
Das 13 urgências, nove são relativas a serviços de ginecologia/obstetrícia e pediatria e sete dessas estão localizadas na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Das 13 urgências, nove são relativas a serviços de ginecologia/obstetrícia e pediatria e sete dessas estão localizadas na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Em Portugal continental estão este sábado fechados sete serviços de Ginecologia/Obstetrícia, sendo que nove apresentam constrangimentos.
"A escusa de um número elevado de médicos em realizar horas extraordinárias no serviço de Urgência tem criado constrangimentos na elaboração de escalas, muito particularmente nas especialidades de Cirurgia Geral, Pediatria e Ginecologia/Obstetrícia", explica a administração do hospital.
Apenas desde junho morreram dois bebés e uma grávida devido à falta de profissionais de saúde nos serviços de ginecologia/obstetrícia do SNS.
Também outros hospitais dos distrito de Lisboa e Santarém vão sofrer constrangimentos durante o fim de semana, segundo a informação disponibilizada na plataforma do Serviço Nacional de Saúde.
As grávidas "devem dirigir-se/serão encaminhadas para outras unidades da rede", nomeadamente para o Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) e para o Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, assim como para as maternidades da cidade de Lisboa que, no referido período, estarão a funcionar com normalidade.
A dificuldade em assegurar escalas na maternidade e no bloco de partos de Portimão obrigou ao encerramento temporário do Serviço de Urgência de Ginecologia/Obstetrícia em Portimão.
"Escassez de recursos humanos que possam assegurar um eficaz atendimento às grávidas" é a razão dada pelo hospital.
Ministério da Saúde revela que, do total das 911 vagas para as áreas hospitalares, 151 correspondem à medicina interna, 68 à anestesiologia, 63 à pediatria médica, 49 à psiquiatria, 47 à cirurgia geral, 43 à ortopedia, 31 à ginecologia/obstetrícia e 30 à pneumologia.
OMS recomenda contacto físico entre mãe e filho mesmo em casos positivos de Covid-19. Portugal defende o oposto.
Dos 60 clínicos, 15 escolheram já a área de especialização, sendo que sete vão fazer internato na medicina interna, dois em pediatria e os restantes em anatomia patológica, cardiologia, ginecologia-obstetrícia, ortopedia, patologia clínica e psiquiatria.
Medicina Interna, anestesiologia, anestesiologia e ginecologia-obstetrícia lideram a lista de vagas anunciadas pela ministra da Saúde..
O conselho de administração vê-se "na indesejada contingência de proceder ao referido encerramento temporário para os casos referidos".