
Centenas de jovens ativistas pelo clima marcham em Lisboa
Os jovens da "Greve Climática Estudantil" exigem o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e energia 100% renovável e acessível para todas as pessoas até 2025.
Os jovens da "Greve Climática Estudantil" exigem o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e energia 100% renovável e acessível para todas as pessoas até 2025.
"O livro do clima" junta textos de mais de uma centena de cientistas e especialistas de referência e aborda temas como a economia global, a extinção de espécies, as pandemias, a subida do nível do mar, a desflorestação e a escassez de água.
Nas últimas semanas têm-se registado protestos idênticos na Europa. No London Academy of Arts, um grupo de ativistas colou-se às molduras de algumas obras de arte. Durante o Tour de France registaram-se protestos que chegaram a parar momentaneamente a competição.
Em Portugal, estão marcadas ações para Alcácer do Sal, Algarve, Braga, Caldas da Rainha, Guimarães, Lisboa, Leiria, Porto e Santarém.
Desde muito pequeno que tem preocupações ambientais e há dias participou num congresso com António Guterres e falou sobre a urgência de proteger o planeta.
Ativista sueca entregou 500 mil euros a organizações apoiadas pela sua fundação, do Brasil, Bangladesh, Índia, Maurícias e vários países africanos, que se dedicam a causas ambientais e humanitárias.
"Precisamos de números sem precedente de americanos a irem para as ruas e agirem em desobediência civil", apelou a atriz que escreveu um livro sobre ativismo e a crise climática.
A iniciativa não durou mais de uma hora e juntou apenas cerca de uma dúzia de ativistas, com cartazes com frases como "Catástrofe iminente, ação urgente", ou "O futuro está nas nossas mãos".
Para a greve climática de sexta-feira a ativista sueca sugere que cada um publique fotos suas online com os seus cartazes, sugerindo ainda algumas hashtags que podem usar.
A jovem ativista sueca juntou-se, esta sexta-feira., a dezenas de milhares de pessoas numa manifestação em Hamburgo, Alemanha, onde os estudantes do movimento Fridays for future exigiram uma maior ação contra a crise climática. A manifestação aconteceu a dois dias das ações regionais nesta cidade-estado alemã.
Coletivo estudantil que tem participado e promovido manifestações em Portugal afirma que o objetivo é lançar "uma onda" pela justiça climática na primavera de 2020.
A manifestação era a última da série de manifestações pelo clima organizadas pela atriz Jane Fonda, que também já foi presa várias vezes pelo mesmo delito.
A jovem ativista sueca criticou os líderes mundiais, por agirem "como se não houvesse amanhã", e apelou aos jovens para que considerem 2020 como o "ano da ação".
Serviços de Informação da polícia espanhola conseguiram detetar um grupo de pessoas que esteva na manifestação de Madrid com o intuito de causar agitação durante a sua realização.
"Não podemos explorar mais os recursos da Terra (...) sem nos preocuparmo-nos com as gerações futuras", escreveu o líder espiritual do Tibete.
A manifestação assinala o início de uma contra-cimeira ou cimeira social, que faz parte da agenda paralela à cimeira do clima da ONU de Madrid.