
A grande guerra da EDP com o Estado
Nos últimos oito anos, o gigante acumulou mais de 1,6 mil milhões de euros em disputas judiciais com o erário público. O montante pode subir. Muito está por decidir.
Nos últimos oito anos, o gigante acumulou mais de 1,6 mil milhões de euros em disputas judiciais com o erário público. O montante pode subir. Muito está por decidir.
Excedente registado ficou acima dos 0,4% estimados pelo Governo, segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística.
Estudioso das PPP, o novo ministro das Finanças sabe a receita para um excedente a sério. Veremos se o Governo a segue.
Já para os melhores factos a Quercus destaca acontecimentos como o movimento estudantil internacional pelo clima ou a redução do preço dos transportes públicos.
A associação ambiental afirma que "os relatos das famílias afetadas evidenciam situações de desespero, com pressões para um acordo rápido, a meses de abandonarem os seus lares."
Elétrica indica que o aumento do resultado líquido foi suportado "pela forte contribuição da produção eólica e solar".
Direção de informação (liderada por prima de António Costa) fala em "ajustes de programação em função da cobertura da campanha eleitoral".
Fernando Negrão começou por acusar o Governo de continuar a falhar na resposta aos problemas causados pelos incêndios de 2017, nomeadamente na reconstrução das casas.
A comissão parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação aprovou a audição de João Pedro Matos Fernandes no processo que envolve o Estado e a EDP.
O presidente da EDP, António Mexia, considerou que é necessário fazer "o que está lá previsto" no contrato entre o Estado e a elétrica.
GEOTA diz ter encontrado "informações contraditórias preocupantes" ao estudar o processo de atribuição da barragem.
Numa carta enviada ao ministro do Ambiente, a elétrica pede que o Governo que esclareça qual a sua posição relativamente à construção da barragem em Amarante.
Já em relação à obrigação de o Estado devolver ou não o montante que a EDP pagou como contrapartida financeira pela exploração da barragem por 75 anos, Costa admitiu divergências.
Ministro do Ambiente disse que ministério não encontra razão para construir a barragem nem para indemnizar a EDP. Em causa está um valor de cerca de 218 milhões de euros.
Joaquim Mota e Silva garantiu "tudo fará" para "defender o rio Tâmega" e "embargar a construção das três barragens".
O ministro do Ambiente anunciou hoje no parlamento que a barragem do Fridão, no rio Tâmega, não será construída e que "não há razões para a restituição de qualquer montante" à EDP.