
Corticeira condenada a pagar mais uma indemnização a trabalhadora que sofreu assédio
Em causa está um processo que uma trabalhadora interpôs contra a empresa Fernando Couto Cortiças a reclamar uma indemnização de 80 mil euros por assédio moral.
Em causa está um processo que uma trabalhadora interpôs contra a empresa Fernando Couto Cortiças a reclamar uma indemnização de 80 mil euros por assédio moral.
Cristina Tavares falava no Tribunal da Feira, na primeira sessão do julgamento da ação intentada pela empresa Fernando Couto Cortiças a contestar a multa de 31 mil euros que lhe foi aplicada pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
Fernando Couto Cortiças S.A., refere que Cristina Tavares não solicitou a emissão do Modelo 5044 para requerer o subsídio.
Em causa está a situação de Cristina Tavares, que, reintegrada na Fernando Couto Cortiças S.A. por imposição do tribunal, acabou despedida depois de denunciar o que a CGTP descreveu como "tortura psicológica" mediante "trabalho improdutivo" e "humilhação".
Cristina Tavares foi despedida da corticeira Fernando Couto-Cortiças.
Fernando Couto Cortiças despediu mulher, acusando-a de colocar em causa o bom nome da empresa.
Fernando Couto Cortiças S.A foi autuada em 31 mil euros pela Autoridade para as Condições do Trabalho.
A medida foi divulgada pelo secretário-geral dessa estrutura intersindical, no protesto que esta manhã juntou à porta da firma Fernando Couto Cortiças S.A. cerca de 40 pessoas.
A Fernando Couto - Cortiças S.A. fala em "sentimento de injustiça" por considerar que as acusações de Cristina Tavares "não correspondem à verdade". A empresa refere que é uma "família sólida e coesa" e quer resolver questão de "de forma pacífica e leve".
Em causa estará a denúncia à empresa Fernando Couto - Cortiças S.A., que alegadamente terá "castigado" Cristina Tavares com funções improdutivas, discriminação face aos colegas e tarefas desaconselhadas por pareceres médicos.