Podíamos fazer mais? Seguramente que sim. E aprender com a lição que a pandemia de COVID-19 nos proporcionou, aprendendo com os erros e apostando no caminho certo, que é o reforço da imunidade inespecífica.
Doenças como o vírus sincicial respiratório, a doença pneumocócica e a herpes zoster não estão no Programa Nacional de Vacinação. Especialistas pedem reforço do mesmo e uma maior sensibilização dos mais velhos sobre vacinas.
Os desafios globais da saúde pública e a crescente influência do “me first” nas políticas internacionais foram alguns dos assuntos da conversa com Alexandre Quintanilha, presidente do Conselho de Escola da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) e curador do Portugal Health Summit.
"Em espaços fechados as pessoas devem continuar a ter a máscara, a ter o distanciamento, a lavar as mãos e a abrir sempre as janelas", defende Carla Nunes.
Governo vai anunciar uma eventual atualização de medidas, dois dias depois de especialistas terem sugerido a evolução das medidas de restrição de acordo com a taxa de vacinação contra a covid-19. Questão da vacinação dos jovens abaixo dos 18 anos também será abordada.
Vacinação será feita com os utentes a receberem uma mensagem SMS ou um telefonema, mas o autoagendamento ficará, gradualmente, disponível até aos 18 anos.
Estudo revela que Portugal registou a taxa de anos de vida perdidos mais alta em 2020, seguido de Alemanha, França e Reino Unido.
Inquérito revela que convívio com grupos de pessoas desceu de 20% para 1,7% desde o início de dezembro. No entanto, a perceção do risco de ficar infetado baixou de 73,5% em janeiro para 56,5% em 19 fevereiro.
"Desde 14 de novembro tem havido um ganho na confiança relativamente à vacina", revelou hoje a diretora da ENSP, Carla Nunes.
Escola Nacional de Saúde Pública considera os valores "muito graves". Estudo indica que confiança na vacina contra a covid-19 aumentou: 70% dos portugueses querem tomar a vacina assim que estiver disponível.
O tipo de violência mais relatada é a psicológica, com 13% (138 participantes), seguindo-se a sexual, com 1% (11), e a física, com 0,9% (10), existindo coocorrência de diferentes tipos de violência.
Investigadores da Escola Nacional de Saúde Pública defendem que sintomas como obstrução ou corrimento nasal, dor de garganta e dores musculares devem ser valorizados e considerados suspeitos.
Também não foi de casos não reportados de covid-19, diz relatório da Escola Nacional de Saúde Pública. Explicação "plausível": o desvio de recursos para tratar casos de covid-19 e o receio da pessoas em procurar cuidados de saúde.
Dois meses após o início do confinamento confirmavam-se desigualdades crescentes em saúde, com os mais desfavorecidos com maiores dificuldades em se protegerem.
Segundo o Barómetro Covid-19, morreram em Portugal, entre 3 de maio e 13 de junho, 11.124 pessoas, mais 8% do que os 10.317 óbitos que seriam de esperar nesse período, considerando a mortalidade nos últimos seis anos.
Apenas 37% dos inquiridos manifestaram satisfação em relação ao equilíbrio entre o trabalho à distância e a vida pessoal.
