Diversas Sociedades médicas, incluindo a Sociedade Portuguesa de pneumologia e outras cinco, recomendam medidas preventivas contra o Vírus Sincicial Respiratório para reduzir hospitalizações e proteger grupos de risco.
As estimativas do vacinómetro mostram que 57% das grávidas já se vacinaram, sendo que metade diz que o fez por recomendação do médico.
A sociedade habituou-se à doença e, lamentavelmente, já nem a questiona, quando inquestionável devia ser a saúde e a sua promoção a maior das prioridades.
"É plausível que estejamos à beira de uma nova vaga de doenças crónicas que surgirão daqui a 15 ou 20 anos devido a estas exposições", considera autor do estudo.
Apesar de em Portugal os hábitos tabágicos terem diminuído globalmente, a fundação manifesta alguma preocupação com as taxas de fumadores nos grupos etários mais baixos, entre os 15 e os 24 anos.
Há doentes oncológicos a receberem informações erradas da linha SNS24. Para eles, assim como para pessoas transplantadas ou com doenças crónicas, o isolamento mantém-se nos 20 dias. Razão: têm o sistema imunológico enfraquecido e por isso são mais vulneráveis. E também contagiam durante mais tempo.
O ano de 2020 ficou marcado por "um significativo retrocesso" no âmbito do Programa de Apoio Intensivo à Cessação Tabágica, com uma diminuição do número de locais de consulta (-51%), das primeiras consultas, do total de consultas realizadas (-39,2%).
Para os casos mais graves em que é preciso apoio médico, a fundação vai oferecer ajuda nos primeiros 100 contactos.
Nas últimas décadas, há uma tendência crescente da mortalidade devida ao tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão, adianta relatório.
Sociedade Portuguesa de Pneumologia considera que o acesso aos cuidados de saúde das pessoas que apresentem um agravamento da doença pulmonar obstrutiva crónica não pode ser condicionado pela pandemia.
"Para quem está doente o tempo conta" é a mensagem que une seis organizações. Durante o primeiro Estado de Emergência, apenas 28,8% dos portadores de doença crónica recorreram a um serviço de saúde.
Plano de vacinação à covid-19 cita estudo sobre o SINAVE. Doenças neurológicas só surgem uma vez no documento.
‘O que é que já fez hoje’ é o novo hino de uma campanha que visa sensibilizar doentes e profissionais de saúde
Relatos de dificuldades em respirar ou perda de fôlego podem estar relacionados com máscara demasiado apertada ou com a atividade que está a ser desenvolvida, mas médicos garantem que não há riscos associados ao uso da máscara. Pelo contrário, é essencial para a defesa dos doentes respiratórios.
O pneumologista José Alves acredita que, em tempos de pandemia, a prevenção é mais importante que nunca - apesar de muitos não ligarem a pneumonia à Covid-19.
Dezembro volta a ser o Mês da Medicina Interna
