
Primeira proposta da IL pede regresso dos debates quinzenais com o primeiro-ministro
"Uma maioria absoluta do PS exige um escrutínio absoluto por parte da oposição", frisa o o líder parlamentar da IL, Rodrigo Saraiva.
"Uma maioria absoluta do PS exige um escrutínio absoluto por parte da oposição", frisa o o líder parlamentar da IL, Rodrigo Saraiva.
O primeiro-ministro está hoje na Assembleia da República para o debate mensal, com uma série de temas quentes para responder: a situação dos migrantes e a gestão do caso pelo ministro Eduardo Cabrita, os termos de João Galamba sobre o programa Sexta às Nove ou a questão do Novo Banco deverão estar no rol de perguntas dos deputados. Siga aqui ao minuto
Pedro Delgado Alves considerou que a solução encontrada pela maioria dos deputados do PS e do PSD no sentido de acabar com os debates quinzenais acabou por "inquinar" o processo que coordenou ao longo da presente sessão legislativa.
O fim dos debates quinzenais foi aprovado pela maioria dos deputados do PS e do PSD, tendo merecido a rejeição do Bloco de Esquerda, PCP, CDS-PP, PAN, Chega, Iniciativa Liberal e das duas deputadas não inscritas.
Do lado socialista, 21 deputados votaram contra a bancada e cinco abstiveram-se. Dos sociais-democratas, cinco deputados furaram a disciplina de voto e votaram contra.
Alexandre Poço disputa no domingo com Sofia Matos a liderança da Juventude Social Democrata.
Vários deputados socialistas vão contestar a alteração ao regimento da Assembleia da República que põe fim aos debates quinzenais com o primeiro-ministro e que torna a sua presença obrigatória apenas de dois em dois meses.
Pedro Rodrigues quer liberdade de voto para a bancada. Margarida Balseiro Lopes já anunciou intenção de votar contra.
Votaram contra esta alteração os representantes no grupo de trabalho do BE, PCP, CDS-PP, PAN, Iniciativa Liberal e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira.
Foi há 13 anos, com o PS com maioria absoluta, que surgiram os debates quinzenais, após um desafio do então líder do CDS-PP Paulo Portas ao primeiro-ministro José Sócrates, que aceitou prontamente ir mais vezes ao parlamento.
Oposição critica atribuição "clandestina" de cheques de 100 euros a agricultores.
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