A teoria das bossas do camelo: o PàF vai na bossa da frente; a CDU e o BE vão na de trás; o PS fica entalado na cova, numa posição difícil. Assim se explica como António Costa consegue não ser um vencedor óbvio
Os discursos melosos do líder do CDS agora parecem os de um locutor de programas de rádio nocturno
… e de Gabriel Alves, disse um dia Durão a Santana. Em dia de futebol, parecia haver um adivinho na caravana que antecipava o que o PS diria no dia seguinte
"Falar com as pessoas" não é nada do que se possa pensar. Da arte de esconjurar a dúvida (terrível em política) à força de bombos
... e as eleições antecipadas. Passos Coelho activou o modo de dramatização: pode haver eleições daqui a nove meses se não houver maioria
Um dia, quatro palanques: António Costa só fala em cima deles
A política é um acto de fé. Os rituais são religiosos. E há um Messias, claro. Aleluia, aleluia, "deixem-me ouvir a vossa voz"
Passos foi levado em ombros em Arcos de Valdevez, mas o défice deixa-o num limbo difícil: o mais certo é que o resultado seja cada vez mais incerto
O sucesso de uma campanha avaliado pelo que ela consegue não dizer (e é sempre muito). Adivinhe do que não fala o PS
Um momento cinematográfico, mas com cenário emprestado à coisa pública (e até uns figurantes inadvertidos)
O PS ama Costa, Costa ama o povo, os socráticos e os seguristas
Passos enganou-se, mas manteve a pressão alta sobre António Costa. Portas continuou a ser o galgo que vai à frente a criticar o líder do PS
Na inauguração da campanha oficial da coligação, só o Porto-Benfica não serviu para atacar o PS. Passos e Portas estão a jogar ao ataque
Não, não estamos fora de época. Repare: abriu a campanha eleitoral. É época de prometer, mas muito mais, é época de pedir. Não acredita?
