Mesmo depois da terceira dose da vacina, continuam a ocorrer surtos de covid-19 entre idosos. Há críticas às regras contraditórias nas visitas, juntamente com algum alívio nas restrições que poderá ter originado mais casos. Outros acusam a DGS de esconder a realidade.
O processo de vacinação vai "abranger todas as pessoas" que estejam em lares legais ou ilegais. Segundo a ministra da Segurança Social existem cerca de 2.700 lares licenciados e 788 sem licenciamento formal, nos quais existe um total de 5% de pessoas com teste positivo ao novo coronavírus.
Segundo os sociais-democratas, "não existem no plano de vacinação as 70 mil doses que estes idosos deveriam tomar, sendo grupo de risco igual a qualquer outro nas suas circunstâncias".
Nos últimos nove meses, a Segurança Social deu ordem de encerramento a 90 lares de idosos. João Ferreira de Almeida, presidente da ALI, diz que há mais de 30 mil utentes a viver em más condições.
Os idosos que estão nos lares podem receber mais do que uma visita por semana, ficando nas mãos das autoridades de saúde locais a possibilidade de voltar a suspendê-las.
Relatório apresenta inúmeras lacunas por parte do Lar do Comércio de Matosinhos e do Lar de Idosos de Reguengos de Monsaraz.
Exposição dos idosos a possível contágio de coronavírus mantém em suspenso normal funcionamento das instituições. Famílias estão ansiosas e preocupadas.
Segurança Social admite que este é um problema preocupante, tendo em curso uma operação para identificar estas instituições.
Até agora, a exceção é um caso de um lar em Famalicão, que ficou sem funcionários devido a casos de infeção com o novo coronavírus
Dezenas de milhares de idosos moram em lares ilegais espalhados por todo o país, acredita a Segurança Social.
Tecnologia para teleconsultas vai ser substituída até ao final deste ano, melhorando a acessibilidade ao serviço.
Utentes e famílias pagam uma média de 1000 ?/mês em residências privadas.
