Presidente do Brasil defendeu o uso de remédios contra a malária como cloroquina e a hidroxicloroquina, e outras substâncias como a azitromicina, que diz ter ingerido com sucesso quando foi infetado pelo novo coronavírus no ano passado.
Médico, fundador da AMI e ex-candidato presidencial, atacou médicos que ganham mais por trabalharem nos covidários (o que é falso) e disse que teve covid e que se curou (e à mulher e à filha) com azitromicina, hidroxicloroquina e ivermectina (fármacos já comprovadamente ineficazes).
Desaconselhado pelo Infarmed e pelo regulador europeu, o medicamento contra os piolhos tem ganhado notoriedade e vai ser estudado pela Universidade de Oxford como alternativa mais acessível para tratar a covid-19.
Centenas de doentes da covid-19 em Portugal estão a receber tratamento com o medicamento antiparasitas, mas são poucos os estudos que demonstram a sua eficácia contra o vírus. E os que existem comparam-no com tratamentos que não funcionam.
Recentemente foram identificados fármacos que dão novas esperanças na luta contra o SARS-CoV-2 por apresentarem propriedades antivirais aparentemente mais eficazes do que os utilizados até agora.
Entre os medicamentos objeto de tentativa de importação destacam-se antigripais Lianhua Qinqwen Jiaonang originários da China.
O médico João Júlio Cerqueira alerta que as terapias alternativas continuam a apregoar que curam a Covid-19 e que as fake news e os produtos ditos milagrosos continuam a proliferar nas redes sociais
Nas últimas 24 horas foram notificados 447 óbitos e 14.521 novos casos da doença no país.
Flávio Bolsonaro diz estar "totalmente bem" e "assintomático", estando atualmente a tomar cloroquina. É o quarto membro da família Bolsonaro a confirmar estar infetado com o novo coronavírus.
Não há estudos científicos que comprovem a eficácia ou segurança deste tipo de terapia contra a covid-19 nem recomendação de autoridades de saúde brasileiras nesse sentido.
Onyx Lorenzoni, ministro da Cidadania, e Milton Ribeiro, ministro da Educação, confirmaram estar infetados e são o quarto e quinto membros do Governo a apresentar a doença, depois do presidente brasileiro. Milton Ribeiro tinha tomado posse há quatro dias.
Medicamentos, utilizados no tratamento de doenças como a malária, são incentivados pelos presidentes dos EUA e do Brasil no tratamento e prevenção contra o novo coronavírus.
Filomeno Fortes, diretor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, explica que o medicamento "tem efeitos anti-inflamatórios e analgésicos e ajuda a estabilizar as células do pulmão".
A Mycoplasma genitalium não tem sintomas, é resistente à maioria dos antibióticos e pode causar infecções no sistema reprodutor e infertilidade.
Um relatório da Public Health Englad mostra que há um surto de gonorreia altamente resistente à azitromicina
