Governo tem que recuar sobre lei laboral, defende Catarina Martins
Candidata presidencial considera que nova lei laboral é "muito violenta".
Candidata presidencial considera que nova lei laboral é "muito violenta".
Em causa está a disponibilidade dos medicamentos da classe dos agonistas dos recetores GLP-1 (semaglutido, dulaglutido, liraglutido e exenatido), onde se inclui o Ozempic, desenvolvido para tratar a diabetes tipo 2, mas que está também a ser usado para combater a obesidade e ajudar à perda de peso.
Medida só irá avançar em janeiro de 2025.
O Estado lançou um concurso para a aquisição de cerca de 2.000 dispositivos, adjudicado à empresa Medtrum, que foi suspenso pelo Infarmed perante o alerta da associação de diabetologistas britânica e de relatos da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) de que utilizadores tiveram reações adversas.
Um estudo realizado na China sustenta que o jejum intermitente pode causar a remissão da diabetes tipo 2. Contudo, a amostra é pequena e é necessário compreender os efeitos a longo prazo.
Aprovado e comparticipado para tratar a diabetes tipo 2, o semaglutido está em ruptura de stock, e já custou €26 milhões ao SNS. Associação Protetora dos Diabéticos mostra preocupação, mas vinca a necessidade de uma "abordagem integrada" ao problema da obesidade.
As quatro associações mais apoiadas receberam cerca de 5,5 milhões de euros desde 2013. As doações dos laboratórios são para doenças - hepatite C, VIH/SIDA, cancro e diabetes - que geram mais negócio.
As injeções de insulina, descoberta há 100 anos, foram consideradas milagrosas. Mas não era simples: as seringas eram de vidro e tinham um tamanho quatro vezes maior que as de agora. Este ano assinalam-se ainda os 95 anos da fundação daquela que é a associação de diabéticos mais antiga do mundo.
Os doentes crónicos querem que as doenças de que sofrem tenham o mesmo tratamento base e igualdade de direitos e benefícios e vão apresentar hoje uma proposta para um estatuto que permita ao Governo avançar com legislação própria.
Com a dispersão dos contágios, a "única forma de abordar esta situação é pela testagem massiva das pessoas", avisa APDP.
Os diabéticos e hipertensos sem condições para desempenharem funções em teletrabalho voltam a ter direito a justificar as faltas ao trabalho devido à pandemia.
Foi aprovada a alteração ao decreto-lei do Governo que volta a permitir que os diabéticos e hipertensos sem condições para desempenharem funções em teletrabalho tenham direito a justificar as faltas.
Excluídos pelo governo dos grupos de risco, estes doentes estão a recorrer a atestados para não trabalharem (mesmo não estando em fases agudas da doença). Deputados discutem alteração à lei.
Diploma do Governo exclui diabéticos e hipertensos do regime excecional de proteção que possibilitava a estes e outros doentes crónicos o exercício da sua atividade em teletrabalho ou, na sua impossibilidade, a justificação da falta ao trabalho.
José Manuel Boa Vida, presidente da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal queixa-se de não terem sido ouvido na decisão que apagou diabéticos e hipertensos da lei.
"Não há qualquer evidência que as pessoas com a diabetes sejam mais atreitas a ser infetadas pelo coronavírus", referiu presidente de associação.