
A SÁBADO é todos os dias. Alterações climáticas podem causar 14,5 milhões de mortes até 2050
Alterações climáticas, novelas turcas e entrevista a Sebastião Bugalho.
Alterações climáticas, novelas turcas e entrevista a Sebastião Bugalho.
Bernardo Gomes, médico e vice-presidente da ANMSP, refere que a dificuldade de mitigação de calor e a redução da qualidade do ar são exemplos de fatores resultantes das alterações climáticas que afetam a saúde pública. Mais pobres e mais idosos correm maior risco, alerta Adalberto Campos Fernandes.
Os casos de sarampo têm aumentado em todo o mundo. O presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, Gustavo Tato Borges, considera que a partilha de teorias da conspiração nas redes sociais é a responsável.
Mais de três anos depois do primeiro caso de infeção por Covid-19 em Portugal, poucas lições se tiraram da pandemia. A começar pelo Governo, que de acordo com Gustavo Tato Borges, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, “tem deixado a saúde pública à espera”.
Há 20 anos que existe uma reforma da Saúde Pública, sem que consigamos implementar um milímetro que seja dessa mesma reforma, amenta Ricardo Mexia
A capacidade de detetar cancros numa fase inicial da doença causou entusiasmo, mas especialista em saúde avisa que ainda é muito cedo para depositar confiança total no novo método.
Um médico diz o óbvio: não tem especialidade, não se sente preparado para ser médico de família. No Reino Unido, quem sai da corrida também tem coisas difíceis para dizer: quem apoia a seguir?
As temperaturas extremas provocaram excesso de mortalidade de 1.063 óbitos em Portugal a semana passada. Idosos, grávidas e crianças são as pessoas de maior risco. Termómetros voltam a subir a partir de amanhã, quarta-feira.
Crianças sem máscara e ainda não vacinadas não são consideradas de risco e continuam nas salas, sem isolamento, até darem positivo. Médicos de saúde pública não tiveram mãos a medir na primeira semana de aulas.
Esta situação vai "condicionar novas dificuldades ao exercício profissional dos médicos de saúde pública", considera associação.
Relatório de monitorização das linhas vermelhas da covid-19 assinala que a proporção de casos confirmados notificados com atraso nos últimos sete dias foi de 12,8%. Na semana anterior a essa, era de 6,8%.
Segundo Gustavo Tato Borges, face ao atual agravamento da situação epidemiológica, com um crescimento substancial do número de casos nas últimas semanas, "o que era preciso era um reforço de profissionais que estivessem disponíveis para fazer os contactos".
Número necessário para conseguir fazer inquéritos epidemiológicos a pelo menos 90% dos contactos de quem está infetado poderá ser de 2 mil profissionais. Há um quarto disso agora, mas Governo diz já estar a contratar.
Obrigação durou 318 dias. A DGS recomenda que sejam usadas na rua por "pessoas mais vulneráveis", sempre que "circulem fora do local de residência ou permanência habitual". Aglomerados e dentros das escolas, são outras situações em que continua a ser recomendado o seu uso.
A DGS avançou à Lusa que está a rever a orientação relativa à utilização de máscaras, que passam a ser facultativas no exterior e recomendadas em algumas situações, que reúnam aglomerados de pessoas.
Esta medida possibilitará passar "um inverno bastante mais controlado" e permitirá que o SNS possa retomar o atraso que tem relativamente às cirurgias, às consultas e ao acompanhamento dos outros doentes.