“Chamar a isto ‘alívio fiscal’ é enganar o país”, defende Iniciativa Liberal sobre Orçamento de Estado do Governo
O primeiro-ministro acusou o partido de “alinhar por uma perspetiva mais radical da intervenção política”.
O primeiro-ministro acusou o partido de “alinhar por uma perspetiva mais radical da intervenção política”.
No NOW, Rita Matias referiu que considera o 'timing' do anúncio da medida do Governo oportuno. Já Bruno Gonçalves afirmou que o Partido Socialista apresentou como principal ponto de campanha uma diminuição do IRS.
Durante o programa no NOW, Maria Henrique Espada também salientou que, durante esta época de campanha eleitoral, os partidos vão utilizar o escrutínio como foco de discurso. Já Luís Paixão Martins disse que o primeiro-ministro quis fazer um "piscar de olho" em relação aos contribuintes, durante a discussão sobre o Orçamento do Estado, em 2024.
As novas taxas de IRS propostas pelo Governo trazem um alívio fiscal a todos os escalões de imposto, mas têm particular incidência nos 6.º, 7.º e 8.º escalões. No último, o 9.º, não há mexidas nas taxas, mas também se sente a descida.
Na ausência de Joaquim Miranda Sarmento, será o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, que intervirá no debate em nome do Governo, devendo estar acompanhado pela secretária de Estados dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte.
Pedro Nuno Santos criticou o facto de o ministro das Finanças ter clarificado que os 1.500 milhões de euros de redução do IRS, afinal representarem cerca de 200 milhões de euros, uma vez que não se vão somar aos mais de 1.300 milhões de euros de alívio fiscal inscritos no Orçamento do Estado para 2024 e já em vigor.
Joaquim Miranda Sarmento, o ministro-sombra das Finanças do PSD, diz que as medidas de alívio fiscal serão centradas no IRC e IRS, dá prioridade aos professores sobre as outras carreiras e foca-se nos serviços públicos: “Não há um que funcione bem”. Sobre a 'Operação Influencer' prefere esperar por mais informação, mas admite que se a Justiça falhar "terá de haver consequências”.
A esquerda não quer a direita a falar sozinha sobre descida de impostos. Paulo Raimundo diz que PSD travou há um mês medidas que devolveriam 1.500 milhões de euros aos contribuintes. Joana Mortágua defende que é preciso "baixar impostos para quem menos tem" e "para quem vive do seu trabalho".
O Governo reforçou a descida no ISP que irá vigorar na próxima semana mas, ainda assim, os consumidores deverão pagar mais nos postos de combustível a partir de segunda-feira.
Num debate morno, Rui Tavares voltou a ser confrontado com os problemas do seu rendimento básico incondicional. João Cotrim Figueiredo voltou a tentar fazer um debate quase só à volta do alívio fiscal.
Ficou entusiasmado com as medidas do Orçamento do Estado para 2022. É melhor analisar melhor o documento e ver onde o Estado vai compensar algum alívio fiscal. Depois de João Rendeiro, parece que também fugiram umas obras de arte
No pós-pandemia volta a tática anterior, com o Governo a guardar margem para negociar à esquerda e surpreender no défice. A subida da despesa ultrapassa muito um alívio fiscal que não é para todos.
Nuno Barata chama-lhe "uma mudança radical" da relação entre o governo regional e os açorianos. Negociar com o Chega nunca esteve na equação, assegura.
No último debate na especialidade sobre a proposta do executivo de OE para 2020, os partidos questionaram o Governo sobre eventuais injeções de capital extraordinárias no Novo Banco, alívio fiscal na classe média, investimento no SNS e descida no IVA na eletricidade.
Alívio fiscal abrange apenas famílias que tenham dois ou mais filhos com menos de três anos.
Catarina Martins defende que o que o partido quer "é simultaneamente alivio fiscal para quem trabalha e mais justiça fiscal, cobrando a quem ganha muito e não tem pago a sua devida parte".