
Espanha: uma eleição perdida
Um impasse partidário e o agravamento da crise de estado e de regime em Espanha é o resultado de apostas falhadas de Pedro Sánchez e Alberto Rivera, os dois grandes perdedores das eleições.
Um impasse partidário e o agravamento da crise de estado e de regime em Espanha é o resultado de apostas falhadas de Pedro Sánchez e Alberto Rivera, os dois grandes perdedores das eleições.
Partido de Pedro Sánchez admitiu um "aborrecimento considerável" e uma "desconfiança muito grande" após a "chantagem" que o Unidas Podemos terá tentado submeter aos socialistas.
Sánchez não poupou nas críticas o partido de Alberto Rivera, dizendo que o "Cidadãos não é liberal nem do centro", referindo-se à incapacidade de decisão política deste movimento.
37 milhões de eleitores votaram este domingo em Espanha para eleger 350 deputados e 208 senadores das Cortes Gerais. Com quase 99% dos votos contados, Sánchez deverá formar uma espécie de "gerigonça" à espanhola para governar o país.
PSOE, PP, Cidadãos, Unidas Podemos e pela primeira vez em democracia um partido de extrema-direita, o Vox: pode ser esta a nova composição do parlamento. 37 milhões são chamados às urnas para decidir o futuro de Espanha.
Sondagens mostram que nenhum partido deve conseguir uma vitória esmagadora nas próximas legislativas e que 40% dos eleitores ainda não sabe em quem vai votar.
O primeiro-ministro espanhol reconheceu que o momento actual não é fácil e fez um apelo no sentido da contenção, da tranquilidade e de que "ponha de lado a ansiedade".
PP e Cidaduanos fizeram acordo. Agora, Rajoy reúne-se com o líder do PSOE esta segunda-feira no Congresso, pelas 13 horas (12h00 em Portugal). Novo Governo espanhol à vista?
O Partido Popular e o Cidadãos chegaram esta manhã a um acordo para viabilizar a investidura de Mariano Rajoy na chefia do governo. Os dois partidos viram-se agora para o PSOE.
Tentam convencer os eleitores indecisos e descontentes.
Sondagem dá vitória ao PP sem maioria absoluta.
O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, lamentou esta sexta-feira a morte do piloto...
O Podemos chegou à primeira reunião conjunta com PSOE e Cidadãos com uma contraproposta de 20 medidas que arrasou as poucas possibilidades de um acordo entre estas três forças políticas. Espanha ficou ainda mais perto de novas eleições gerais.
Eventuais acordos entre os partidos da oposição espanhola poderão passar pela reforma da Constituição de Espanha, como pede o partido Podemos, mas o Partido Popular será imprescindível para essa alteração
O líder do Podemos insiste nos cinco eixos de reforma constitucional, que incluem a blindagem dos direitos sociais como habitação, saúde e educação, mais independência na justiça e um referendo sobre a independência na Catalunha.
Em janeiro os novos deputados vão votar um presidente do Congresso.