
Cabo Verde, um paraíso no Atlântico
Em que ilha fazer férias, no Sal, na Boa Vista, no Fogo, em Santiago ou São Vicente? E o que tem cada uma destas ilhas atlânticas a oferecer ao turista? Contamos-lhe tudo.
Em que ilha fazer férias, no Sal, na Boa Vista, no Fogo, em Santiago ou São Vicente? E o que tem cada uma destas ilhas atlânticas a oferecer ao turista? Contamos-lhe tudo.
Começou por ser um projeto de palco, agora é também um disco e um livro. Os Anónimos de Abril nasceram para nos reavivar a memória. Falámos com eles.
De Ricardo Araújo Pereira a Djamila Ribeiro, Lídia Jorge e Joël Dicker: durante três semanas, a Feira do Livro de Lisboa vai receber autores em conversas e apresentações de livros. Escolhemos 10 momentos a não perder.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros e o Ministério da Educação estão a "desenvolver esforços para criar nas faculdades de letras portuguesas programas de investigação, cursos e até cátedras de tétum, crioulo, línguas timorense, cabo-verdiana, guineense e são-tomense".
Entre a ligeireza e o embaraço, o tema das reparações mostra as inércias e bloqueios da mítica “lusofonia”.
"Cada vez que tenho oportunidade de dar uma aula, ganho em idade e forma física. Não sei se é uma boa ideia para quem acha que eu devia estar mais caquético ou velho", afirmou o Presidente da República.
Investigador Víctor Barros é um dos envolvidos nas cerimónias que decorrem em Cabo Verde para assinalar a libertação do "campo da morte lenta". "Há um pudor moralista de silenciamento daquilo que foi o Tarrafal", denuncia.
O Presidente irá participar nas comemorações dos 50 anos da libertação dos presos do Campo de Concentração do Tarrafal, símbolo da violência da ditadura colonial portuguesa.
Depois das datas redondas, não tem havido atenção ao campo de concentração, considera o antigo embaixador cabo-verdiano Luís Fonseca.
36 pessoas morreram no campo de concentração. A maioria, 32, eram portugueses que contestavam o regime fascista.
Na sua primeira intervenção, Mortágua lembrou a ditadura de Salazar e um país que "se vergou à tristeza, à emigração forçada, à maldita guerra e à secundarização das mulheres".
A história do 25 de Abril de 1974 também se pode contar através de ícones: da incontornável G3 ao megafone, passando pelo "V" da Vitória. Há escolhas óbvias. Outras nem tanto.
A falta de discussão do que era o país antes do 25 de abril dá azo à criação de uma mitologia à volta do Estado Novo.
Os defeitos e os segredos de Salazar, os jogos políticos, o apego ao poder, as comparações com o regime de Franco em Espanha. Joaquim Vieira escreveu a biografia de Salazar, que sai gratuitamente com a SÁBADO, e fala sobre o ditador, que considera "um génio político" - só assim se explica que tenha ficado 40 anos no poder -, abordando ainda as comparações com o Chega e com André Ventura.
Fotógrafo e professor de fotojornalismo na Universidade Columbia, em Nova Iorque, publica Tarrafal, a partir de uma caixa com imagens e cartas do tempo em que o avô lá esteve preso.
Nunca escondeu que nasceu pobre e sempre disse que não queria ser rico. No Estado Novo, esteve preso no Aljube e foi ministro de Salazar. Na democracia, foi saneado, deputado e líder partidário. Teve alguns inimigos, mas os seus amigos iam do CDS ao PCP.