
TAP: Comissão de inquérito ouve esta semana representantes dos trabalhadores
Até agora, foram ouvidas dez das cerca de seis dezenas de pessoas que passarão pela comissão parlamentar.
Até agora, foram ouvidas dez das cerca de seis dezenas de pessoas que passarão pela comissão parlamentar.
Aeroportos de Portugal e a Portway alertaram na quinta-feira para possíveis perturbações em 22 companhias aéreas que operam nos aeroportos nacionais.
Protesto "está a provocar cancelamentos de voos nas operações assistidas pela Portway nos aeroportos de Lisboa e Porto", aponta empresa.
Maioria dos voos cancelados são da easyJet que, na quinta-feira, avisou que decidiu cancelar previamente algumas viagens em Lisboa e Porto devido à greve, informando os seus passageiros.
Podem sentir-se constrangimentos nos aeroportos nacionais e os passageiros são aconselhados a verificar as condições dos voos junto das companhias aéreas.
Sintac e SQAC adiantam que "foi possível encontrar uma posição de consenso entre as partes", que envolveu abertura para contratações e aumento salarial.
Pré-aviso de greve foi lançado após auscultação dos trabalhadores e vai abranger "todos os trabalhadores" de todos os aeroportos nacionais entre os dias 19 e 21 de agosto.
Falta de pessoal, pandemia, greves e picos de procura deixam aeroportos no limite.
Voos cancelados, falta de recursos humanos e greves criaram transtornos a milhares de pessoas nos aeroportos portugueses. Serviços procuram soluções mas a situação deve arrastar-se.
A insolvência da Groundforce foi aprovada pelo tribunal da Comarca de Lisboa, dando razão ao pedido da TAP.
Mantém-se, no entanto, um pré-aviso de greve para a segunda quinzena de agosto, do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP).
Sete sindicatos de trabalhadores de terra da TAP chegaram a um acordo coletivo de emergência com a empresa, que prevê cortes só para salários acima de 1.330 euros.
O edifício "fica separado do aeroporto Francisco Sá Carneiro, [no Porto], vai manter-se fechado até novas indicações", anunciou a empresa.
Segundo o dirigente do SINTAC, a greve vai prolongar-se até 31 de março, e será feita de uma forma "completamente esporádica e aleatória".
Os trabalhadores estão em greve sobretudo pela falta de progressão das carreiras e por a empresa não ter chegado a acordo na reunião que teve, juntamente com os sindicatos, na semana passada no Ministério do Trabalho.
Os trabalhadores da Portway estiveram em greve entre os dias 27 e 29 de dezembro, em protesto pela falta de progressão das carreiras, numa paralisação convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil.