
Sudão: bem-vindos à guerra esquecida
Rivalidades étnicas e tribais já provocaram 150 mil mortos e tornaram “normal” a violação massiva de mulheres, a escravidão sexual e as mutilações.
Rivalidades étnicas e tribais já provocaram 150 mil mortos e tornaram “normal” a violação massiva de mulheres, a escravidão sexual e as mutilações.
A maioria dos hospitais das zonas de combates "estão fora de serviço" e tem-se registado falta de médicos, material, medicamentos e equipamento cirúrgico.
Os confrontos são o resultado de disputas entre as tribos Hausa e Berta devido a questões relacionadas com uma disputa pela liderança da administração desta região do Nilo Azul, e agravaram-se depois da morte de um agricultor em circunstâncias ainda não esclarecidas.
Passado quase uma década da última condenação conhecida, uma mulher foi condenada à morte por apedrejamento pelo crime de adultério no Sudão.
Joe Biden já chamou “assassino” a Putin e terá sido o primeiro chefe de Estado a falar em “crimes de guerra”, mas esta semana foi mais longe e usou a palavra “genocídio”. Zelensky disse que se tratavam de “palavras de um verdadeiro líder” mas como pode o crime de genocídio ser provado e quais os caminhos até lá chegar?
Abdullah Hamdok foi sequestrado na própria casa e pressionado a "defender a revolução", recusando apoiar o golpe. Internet foi cortada em todo o país e manifestantes concentram-se nas ruas da capital, Cartum, para protestar contra as detenções.
O Sudão atravessa uma difícil transição para um regime democrático depois de um levantamento popular no ano passado ter levado os militares a derrubar o líder autocrático, Omar al-Bashir, em abril de 2019.
Uma imagem do fotógrafo Yasuyoshi Chiba é a fotografia do ano para o World Press Photo.
O avião despenhou-se cerca de cinco minutos depois de ter levantado voo no aeroporto de Al Geneina. Entre os mortos estão quatro crianças.
União Africana anunciou acordo que abre caminho a uma transferência de poder para civis. Movimento desencadeado pelo triplicar do preço do pão foi criado em dezembro de 2018.
Forças de segurança usaram gás lacrimogéneo contra manifestantes que exigem o fim do poder militar. Protesto acontece três meses depois do presidente Omar al-Bashir ter sido deposto pelo exército sudanês.
Uma organização próxima do movimento de contestação garante que foram mortas nove pessoas "na dispersão" pacífica do acampamento em frente ao Quartel-General das Forças Armadas em Cartum.
O Conselho Militar que governa o Sudão desde a destituição do presidente Omar al-Bashir demitiu ainda o ministro da Defesa, o chefe de Estado-maior do Exército e o embaixador em Washington.
Presidente deposto está acusado de crimes de guerra na região de Darfur.
Conselho militar estará em funções até 2021 e só depois serão realizadas eleições. Já o estado de emergência - e respetiva suspensão da constituição - vai durar três meses.
Jovem de 22 anos foi fotografada a ser ouvida atentamente por uma multidão. Vestida de branco, em cima de um carro, a "rainha núbia" garante que sai às ruas por amor ao seu país.