Raul Castro acha "muito estranho o conjunto de focos de incêndio que aconteceram e de alarmes infundados".
O presidente da Câmara de Leiria, Raul Castro, afirmou que suspeita de mão criminosa nos fogos de domingo, tendo em conta o número elevado de ignições registadas nesse dia.
"Na minha opinião, acho muito estranho o conjunto de focos de incêndio que aconteceram e de alarmes infundados, como se quisessem desviar as atenções e mobilizar meios para essas áreas. Há aqui qualquer coisa de muito estranho e algum dia talvez se venha a saber as razões", disse o autarca à agênciaLusaesta sexta-feira.
Raul Castro lembrou que, "normalmente, quando há um fogo destes pede-se ajuda aos concelhos e distritos vizinhos", mas neste dia "não houve hipótese, porque estavam todos ocupados também, o que é um sinal inequívoco de que alguma coisa se está a passar no país".
O município de Leiria está a fazer o levantamento dos estragos do incêndio. Para já, estão sinalizadas 13 habitações, embora tenham ardido sobretudo anexos, e dois carros dos bombeiros Voluntários e Municipais que arderam.
"É evidente que a reflorestação do pinhal de Leiria ou da mata nacional da Praia do Pedrógão não será nossa. Naquilo que diz respeito ao município, estamos a avaliar situações de algumas casas e anexos que foram apanhados pelo fogo. Há já um relatório feito por uma equipa multidisciplinar entre a Câmara, Segurança Social e Centro de Emprego", revelou Raul Castro.
O autarca disse ainda que visitou hoje a Lagoa da Ervideira, "onde há muito para fazer" e fez saber que já apresentou uma estimativa de custos, que será entregue ao Conselho de Ministros de sábado pela CCDRC [Comissão Coordenadora de Desenvolvimento Regional do Centro].
Raul Castro assumiu ainda que irá proceder à reposição de passadiços e "dar a oportunidade à natureza de se conseguir revitalizar por si mesma".
"É preciso ter cautela com o tipo de reflorestação e sugeri que através do ICNF [Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas] fosse definido um plano de reflorestação, em que houvesse um concurso para um privado poder explorar com outro tipo de culturas ou atividades que não envolvam construção", explicou.
Em contrapartida, "esse privado podia fazer a reflorestação e cuidar dela até ao momento em que o próprio ICNF voltasse a tomar conta desse espaço".
O autarca alertou ainda que as chuvas "poderão ser um sério problema para a lagoa" da Ervideira, levando as cinzas para o leito.
"Estamos alerta", afirmou, garantindo ainda que a água da rede pública continua potável, havendo agora uma maior monitorização.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
