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Urban Beach: Ofendido ouvido na segunda sessão identificou dois dos três arguidos

12 de fevereiro de 2019 às 15:31

Ofendido diz que o facto de "ter perdido os sentidos várias vezes" dificultou a identificação dos seguranças que o atingiram com "murros, pontapés e chapadas"

Um dos ofendidos no caso de agressões junto à discotecaUrban Beachem 2017, ouvido na manhã desta terça-feira no julgamento, em Lisboa, identificou dois dos três arguidos como autores do crime, não tendo conseguido identificar o terceiro.

Na segunda sessão do julgamento, a decorrer no Tribunal Central de Lisboa, foi ouvido Magnusson Brandão, que se constituiu assistente no processo, tal como o outro ofendido, André Reis, e relatou as agressões de que alegadamente foi alvo na madrugada do dia 1 de novembro de 2017.

De acordo com o ofendido, o facto de "ter perdido os sentidos várias vezes" dificultou a identificação dossegurançasque o atingiram com "murros, pontapés e chapadas" junto à discoteca Urban Beach, no Cais da Viscondessa, em Lisboa.

Magnusson Brandão negou ainda que o motivo para a permanência naquele espaço tenha sido o de roubar, uma vez que, afirmou, procuravam apenas comer nas roulottes que se encontram na zona.

Nova segurança do Urban será feita por empresa de ex-espião

A nova segurança privada da discoteca Urban Beach, que reabre este sábado, dia 27, será da responsabilidade da empresa Anthea, cujo presidente do Conselho da Administração (CA) é liderada por Jorge Silva Carvalho. O Grupo K, detentora do Urban Beach, revelou a nova empresa de segurança privada esta quinta-feira, em conferência de imprensa.

A nova segurança privada da discoteca Urban Beach, que reabre este sábado, dia 27, será da responsabilidade da empresa Anthea, cujo presidente do Conselho da Administração (CA) é liderada por Jorge Silva Carvalho. O Grupo K, detentora do Urban Beach, revelou a nova empresa de segurança privada esta quinta-feira, em conferência de imprensa.


Os arguidos, com 31, 38 e 40 anos, ex-funcionários da empresa que prestava serviço de segurança na discoteca, estão acusados pelo Ministério Público (MP) de tentativa de homicídio de dois homens, agredidos com violência.

Cada um dos ofendidos reclama 50.000 euros dos arguidos.

Na primeira sessão do julgamento, em 12 de fevereiro, os três arguidos optaram por remeter-se ao silêncio.

O julgamento prossegue na manhã de 19 de fevereiro, no Juiz 6, do Campus de Justiça.

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