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Três adeptos do Sporting detidos por suspeitas de agressões a apoiantes do FCP

Lusa 23 de setembro de 2025 às 13:13

Estão em causa suspeitas dos crimes de homicídio qualificado na forma tentada, ofensas à integridade física qualificada, incêndio, roubo, detenção de armas proibidas e detenção e uso de artefactos pirotécnicos.

A Polícia Judiciária (PJ) deteve hoje três adeptos do Sporting por suspeitas de agressões a adeptos do Futebol Clube do Porto e de destruição do carro onde seguiam, no dia 10 de junho, no Lumiar, em Lisboa.
Adeptos do FC Porto feridos após ataque com engenho incendiário em Lisboa, junto ao pavilhão João Rocha
Em comunicado, a PJ adiantou que estão em causa suspeitas dos crimes de homicídio qualificado na forma tentada, ofensas à integridade física qualificada, incêndio, roubo, detenção de armas proibidas e detenção e uso de artefactos pirotécnicos. Os detidos fazem parte de um grupo, com idades entre os 20 e os 30 anos, que, "à margem do apoio a um clube desportivo, têm assumido comportamentos de extrema violência física contra elementos de claques de outros clubes", lê-se no comunicado. O caso específico em investigação aconteceu a 10 de junho, quando este grupo, no final de um jogo de hóquei em patins entre o Sporting e o Porto, "abordou violenta e agressivamente um grupo mais restrito de adeptos de uma claque do clube opositor, que se fazia transportar num veículo automóvel parado, momentaneamente, junto a um semáforo na zona do Lumiar". Os cinco ocupantes do carro foram, segundo a PJ, "agredidos com violência" e os vidros do carro foram partidos e "lançados para o seu interior artefactos pirotécnicos que provocaram um incêndio que acabou por destruí-lo totalmente". Além das agressões, as cinco pessoas que seguiam no carro sofreram queimaduras e precisaram de ser encaminhadas para o hospital. No dia do ataque, a PSP identificou e deteve três homens, com idades entre os 20 e os 25 anos, suspeitos dos mesmos crimes e que ficaram em prisão preventiva. Em comunicado, a PJ acrescentou ainda que a investigação continua e que o inquérito é dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
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