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Porto quer transferir alunos da Escola do Bom Sucesso

20 de março de 2018 às 09:31

A Câmara do Porto está a "estudar" com o Governo a possibilidade de transferir os alunos da Escola do Bom Sucesso, enquanto esta estiver em obras, para a do Infante D. Henrique.

A Câmara do Porto está a "estudar" com o Governo a possibilidade de transferir os alunos da Escola do Bom Sucesso, enquanto esta estiver em obras, para a do Infante D. Henrique, adiantou o vereador da Educação.

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Foto: Cofina Media
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Foto: José Campos
Foto: Jorge Miguel Gonçalves / Sábado

"Estamos em conversações com o Ministério da Educação para lá instalar [Infante D. Henrique] provisoriamente os 300 alunos do Bom Sucesso", disse Fernando Paulo aos jornalistas, à margem da Assembleia Municipal do Porto, que se realizou na segunda-feira à noite.

O vereador explicou que as obras de requalificação da Escola do Bom Sucesso, num investimento de 750 mil euros, deverão demorar cerca de dez meses, estando o seu início previsto para "Agosto ou Setembro".

O plano de intervenção para a Escola Básica 1 (EB 1) do Bom Sucesso inclui a "criação de espaços de recreio coberto" e a demolição do actual jardim-de-infância (JI), instalado num prefabricado.

No espaço do JI "será construído um edifício de um andar, para o programa da educação pré-escolar, mantendo as quatro salas de actividade e áreas de apoio, ficando interligado ao edifício contíguo".

A nova cantina, com instalações modernizadas e ampliadas, vai "permitir o fornecimento de 330 refeições", o recreio vai ser alvo de uma "requalificação geral", com "instalação de campos de jogos, equipamentos infantis e zona de lazer".

Está ainda prevista a "melhoria da relação entre os vários edifícios", "12 Salas de 1.º ciclo", duas salas de apoio, uma para a UEE (Unidade de Ensino Estruturado para o Apoio à Inclusão de Alunos com Perturbações do Espetro do Autismo), um polivalente/ginásio e um "espaço de portaria/acolhimento".

Fernando Paulo acrescentou que a autarquia está também em "conversações" com o Governo para encontrar uma solução mais consistente para o estabelecimento de ensino, frequentado apenas por 80 alunos.

Esta questão surgiu aquando da discussão da celebração do Acordo de Colaboração para a Requalificação e Modernização das Instalações da Escola Secundária Alexandre Herculano, depois da deputada da CDU Joana Rodrigues assinalar a importância de "se olhar" para a Escola Infante D. Henriques.

"Presta um serviço único à cidade, tem características próprias ligadas à fundação do ensino técnico, por isso, é urgente requalificar este ícone", disse.

Em resposta, o vice-presidente da câmara, Filipe Araújo, que substituiu o presidente Rui Moreira, avançou que a autarquia está a "trabalhar" com o Ministério da Educação, não adiantando mais pormenores.

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