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Ministro diz que proposta apresentada a professores é a "possível"

14 de março de 2018 às 14:22

Ministro da Educação disse que a proposta apresentada aos professores é a única "passível de execução" e que permite agir com "equidade", mas lembrou "total abertura negocial".


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Foto: LUSA
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O ministro da Educação disse hoje que a proposta final apresentada na segunda-feira aos sindicatos dos professores é a única "passível de execução" e que permite agir com "equidade", mas lembrou "total abertura negocial".

"Não podemos por em risco o descongelamento de todos os funcionários públicos", declarou o ministro no segundo dia de greves regionais dos professores, sublinhando que a questão tem a ver com a progressão da carreira e que 45 mil docentes já vão ver as suas carreiras "com progressão no ano de 2018".

Tiago Brandão Rodrigues acrescentou que é a única hipótese "sustentável financeiramente" e que dá possibilidade aos docentes de verem "reconstituídos 70% de um módulo de progressão", que resulta nos 2 anos, 10 meses e 18 dias.

"Ir mais longe implicaria necessariamente por em causa o descongelamento de carreiras que aconteceu em janeiro de 2018", declarou.

O ministro da Educação falou aos jornalistas no rescaldo do lançamento do livro "Contas de Cabeça", apresentado hoje na Cidade do Desporto, em Lisboa, numa parceria com a Sociedade Portuguesa de Matemática e a Federação Portuguesa de Futebol.

Confrontado com a distância entre este entendimento e a proposta inicial, o ministro defendeu-se afirmando que a hipótese que têm em cima da mesa é a única que, "com equidade, se aproxima às carreiras gerais".

"Não está longe, é o possível", contrapondo que a abertura negocial com os sindicatos continua a ser "total".

"Temos falado com as organizações em contínuo", dando o exemplo do descongelamento das carreiras, da reconstituição dos salários e dos rendimentos, e lembrando que a o "diálogo faz sempre parte da acção do governo".

A greve foi convocada pelas dez estruturas sindicais de professores que assinaram a declaração de compromisso com o Governo, entre as quais as duas federações - Federação Nacional de Educação (FNE) e Federação Nacional dos Professores (Fenprof) - e oito organizações mais pequenas.

A greve arrancou na terça-feira nos distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém e na região autónoma da Madeira e hoje concentra-se na região sul (Évora, Portalegre, Beja e Faro) e no dia 15 na região centro (Coimbra, Viseu, Aveiro, Leiria, Guarda e Castelo Branco).

A paralisação termina sexta-feira na região norte (Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança) e na região autónoma dos Açores.

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