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Mau tempo: Escolas da Figueira da Foz reabrem na quinta-feira

17 de outubro de 2018 às 22:24

A passagem do furacão Leslie no sábado por Portugal, onde chegou como tempestade tropical, provocou 28 feridos ligeiros e 61 desalojados.

As 53 escolas e jardins-de-infância da rede pública da Figueira da Foz reabrem na quinta-feira, embora seis estabelecimentos de ensino funcionem com restrições ou noutros locais, anunciou a Câmara Municipal.

A escola secundária Bernardino Machado, a única das três localizadas naquela cidade do litoral do distrito de Coimbra que se mantinha encerrada desde a tempestade Leslie, irá reabrir na quinta-feira, mas apenas com sete turmas a funcionar, uma do 9.º ano e seis dos 11.º e 12.º anos.

Já na escola do 2.º e 3.º ciclos Infante D. Pedro, localizada na vila de Buarcos, apenas funcionam turmas do 5.º e 9.º anos, enquanto na escola João de Barros, sede do agrupamento de escolas da zona urbana, todos os alunos terão aulas excepto os do 8.º ano.

A escola do 1.º ciclo de Regalheiras, na freguesia de Lavos, tem um horário de funcionamento limitado ao período da manhã e a Unidade de Multideficiência ali instalada irá reabrir, mas na escola Pedrosa Veríssimo, na freguesia vizinha de Paião.

Também os alunos da escola do 1.º ciclo de Alhadas serão transferidos para a escola do 2.º e 3.º ciclos Pintor Mário Augusto, na mesma freguesia, e na Figueira da Foz os jovens estudantes terão aulas nas instalações do Centro Escolar São Julião / Tavarede, enquanto o município procede a uma intervenção de reparação do telhado, já em curso, informou Nuno Gonçalves, vereador com o pelouro da Educação.

A passagem do furacão Leslie no sábado por Portugal, onde chegou como tempestade tropical, provocou 28 feridos ligeiros e 61 desalojados.

A Protecção Civil mobilizou 8.217 operacionais, que tiverem de responder a 2.495 ocorrências, sobretudo queda de árvores e de estruturas e deslizamento de terras.

O distrito mais afectado pelo Leslie foi o de Coimbra, onde a tempestade, com um "percurso muito errático", se fez sentir com maior intensidade, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Na Figueira da Foz, uma rajada de vento atingiu os 176 quilómetros por hora no sábado à noite, valor mais elevado registado em Portugal, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Este é o concelho que apresenta prejuízos mais elevados decorrentes da tempestade, com uma estimativa de 32 milhões de euros, mais de 20 milhões dos quais em empresas - dados que deverão subir por ainda não estarem incluídos os danos na unidade industrial de pasta de papel do grupo Navigator e de unidades do grupo agroalimentar Lusiaves.

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