"Fogos têm mão criminosa" mas Governo "não tem forma de provar"
Apesar de não ter "forma de provar", o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, considera que vários dos incêndios florestais têm "origem criminosa"
O secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, não tem "forma de provar", mas considera que vários dos incêndios florestais que têm deflagrado nas últimas horas no país têm "origem criminosa".
Em causa está o incêndio que lavra desde o final de sexta-feira à noite, no concelho de Pampilhosa da Serra, que continuou com cinco frentes "muito activas" ao longo da tarde de sábado. Trata-se de incêndios que "alguém quer realmente provocar", sustentou o governante, em declarações à agência Lusa, quando visitava a Pampilhosa da Serra. "É a vontade de fazer arder que continua a imperar e a criar esta instabilidade no País e nas pessoas", afirmou Jorge Gomes, salientando que, "de forma nenhuma, isto é perdoável".
"Isto é algo de anormal, não só pelo tempo", caracterizado por um longo período de seca e com elevadas temperaturas, mas também porque muitos destes incêndios "começaram à noite", sublinhou.
O secretário de Estado deslocou-se a Pampilhosa da Serra onde continua a arder com intensidade o fogo que teve início na noite de sexta-feira e que é dos 88 incêndios florestais que lavram no território do continente, mobilizando pelas 18:20, perto de três mil operacionais, mais de 800 viaturas e 11 meios aéreos.
As localidades parcialmente evacuadas são: Mata, Cartamilo Cavalaleiros de Cima e Cavaleiros de Baixo, Casal Novo e Ribeiros. Já em Arganil foram retiradas as povoações de Porto Castanheiro e Parrozelos.
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